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Um banho de história através dos museus de Recife
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Folha do Oeste -
Fazer passeios pelos principais museus do Recife é uma boa opção para os turistas que visitam a cidade. Nos museus, as pessoas podem presenciar de perto um pouco da história de Recife, que se confunde com a história do Brasil, que vão desde a colonização, passando pelo domínio holandês, pela influência africana e indígena, chegando à modernidade e à contemporaneidade.
A prefeitura do Recife tem investido na requalificação desses pontos turísticos da cidade; quase três milhões de reais estão sendo gastos para melhorias físicas do Forte das Cinco Pontas, onde está o Museu da Cidade do Recife.
Vale destacar que a própria cidade do Recife já é um museu e o que não pode ser deixado ao ar livre é colocado nos espaços reservados para preservação. Dessa maneira, ao turista que visita a cidade é oferecida a oportunidade de viver e compartilhar a história e os valores daquela região.
Os museus estão abertos durante toda a semana, com as mais diversas exposições fixas ou temporais, além de programações culturais. O visitante terá que apenas escolher quais visitar, já que existem vários com uma diversidade de temas e acervos, e fazer o roteiro. O preço das entradas é simbólico e acessível a todos.
Aprenda com os museus - Para começar, uma interessante opção são os fortes que existem no Recife. No bairro de São José, por exemplo, está o Museu da Cidade do Recife, que fica dentro do Forte das Cinco Pontas, construção holandesa de 1630. No local, o visitante pode desfrutar de um extenso acervo de documentos iconográficos sobre o Recife, além de 150 mil imagens e peças religiosas e de antigas residências. Com a revitalização, o turista pode programar o seu roteiro para conhecer toda a cidade.
Já no Forte do Brum, no Bairro do Recife, tem o Museu Militar. O forte foi construído no Século XVI para segurança e proteção da povoação do Recife, além de ter sido cenário de inúmeros acontecimentos históricos. Aproveitando a passagem pelo Bairro do Recife, o visitante pode passar pela Sinagoga Kahal Zur Israel, que foi a primeira das Américas e um marco da história judaica no Brasil. De domínio holandês, o local funcionou entre 1641 e 1654, onde podem ser encontrados objetos e pisos do Século XVII.
No Centro do Recife, especificamente no bairro de Santo Antônio, tem o Museu Franciscano de Arte Sacra, onde os visitantes mais religiosos podem observar valiosas peças do Catolicismo no Recife e desfrutar da beleza da Capela Dourada, datada de 1696, um dos melhores exemplos do estilo barroco brasileiro.
No Museu Murilo La Greca, no Parnamirim, os amantes da arte contemporânea conhecerão o acervo de 1,4 mil desenhos de Murilo La Greca em técnicas diversas. No local, também são guardadas 160 pinturas e cartas trocadas pelo artista com Portinari e Giacometti. Para saber as origens da obra “Casa Grande & Senzala”, basta ir a Casa-museu Magdalena e Gilberto Freyre, datada do Século XIX, onde viveu o sociólogo Gilberto Freyre. Lá, também são encontradas obras literárias consagradas do autor e um acervo que vai desde exemplar dos “Lusíadas” a painéis de azulejos portugueses, dos Séculos XVI e XVII.
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