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Desbravando a Guatemala
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Se gosta de aventuras e paisagens diferentes, então uma boa opção é fazer as malas e seguir para a Guatemala
A Guatemala situa-se na América Central, bem pertinho do México, originalmente território da civilização Maia. Pelos idos de 1520, passou a ser sistematicamente colonizada pelos espanhóis e até hoje guarda as marcas das duas culturas. Quando se fala naquela região, imediatamente o Vulcão Pacaya é lembrado, ele fica a 50 quilômetros da capital Guatemala e é um dos pontos turísticos mais procurados. Os guias turísticos orientam a subida dos mais de 2.500 metros até chegar ao topo, e isso leva quase duas horas e exige fôlego. Chegando no alto da montanha, a diversão é cuidadosamente olhar para dentro da boca do vulcão e deliciar-se com a visão da terra incandescente. Vale lembrar que na Guatemala existem 288 vulcões, sendo que oito estão em atividade e esse é o caso do Picaya.
Mas deixando esta “aventura quente”, quando o turista chega na Guatemala já fica sabendo que talvez um dos melhores lugares para se ver seja Antigua, que já foi a capital do país.
Geralmente, a cidade é cheia de turistas, principalmente estudantes do mundo inteiro que querem ver bem de perto os dois vulcões ativos que ainda fumegam por lá. Vale lembrar que tem ainda outros três considerados inativos. O movimento aumenta bastante nos finais de semana e é comum as pessoas mais abastadas passarem longas temporadas por ali.
A cidade foi fundada em 1543 pelos espanhóis e por isso é considerada uma das mais antigas das Américas. Antigua conserva as marcas de seu passado rico e opulento, que pode ser notado nas igrejas e nos mosteiros, alguns em ruínas e outros preservados ou restaurados. As ruas de pedra acessam aos inúmeros cafés, onde se pode jogar conversa fora e, para quem gosta, as índias oferecem uma profusão de artigos típicos, feitos pelos membros de suas aldeia, sendo que as mantas e xales são bastante apreciados
Mais ou menos a uma hora e meia de Antigua fica o Lago Atitlán, cuja paisagem faz lembrar a Suíça. Ali, vivem dezenas de comunidades de origem Maia e uma das principais atrações é o Chichicastenango, um variado e interessante mercado de artesanato indígena.
Nos arredores do Lago de Atitlán estão construídas muitas mansões e seus habitantes costumam chegar ao local descendo de helicópteros, que param nos jardins de tais habitações. Para quem sobrevoa aquela região, a vista é magnífica; do alto pode-se avistar, além do lago, aldeias indígenas, magníficas praias, algumas de nudismo. Os povoados geralmente sobem as montanhas formadas das larvas dos vulcões extintos e seus habitantes conservam alguns hábitos de seus antepassados.
À beira do lago estão os melhores hotéis e pousadas, que oferecem uma infinidade de passeios e o melhor da gastronomia local, que vai desde a mistura das tradições culinárias dos maias e espanhóis ao melhor da cozinha internacional.
Falando dos vilarejos que sobem as montanhas, a cidade de Panajatchel é uma delas. Trata-se de um ponto que atraiu muitos hippies e mochileiros, alguns fixaram residência por lá e até hoje fazem a vida da cidade. Um dos pontos mais visitados é o imenso mercado que se instala nas ruas da parte baixa da cidade. Trata-se de uma oportunidade única de adquirir produtos típicos, artesanatos de boa qualidade e inigualáveis, e o melhor de tudo é que existe um eficiente serviço de correios que despacha qualquer coisa para o mundo inteiro.
Bom mesmo é passar alguns dias num dos hotéis à beira do lago e curtir um pouco mais este mundo diferente. Os xamãs ainda existem nos povoados, mas levam uma vida reclusa apesar de exercerem influência nos habitantes. Em Ana Antonio do Palapó, as mulheres trabalham em seus teares nas áreas de suas casas ou bem em frente à janela. Além de apreciar a sua arte, pode-se adquirir peças lindíssimas de utilitários e de decoração. Por todo lado se sente o bom cheiro das tortillas, tacos de milho e legumes com toucinho, sem contar os feijões.
O espanhol é a língua oficial, mas nos vilarejos falam cerca de 20 línguas diferentes, todas de origem Maia. A moeda chama-se Quetzal (Q), o mesmo nome do pássaro-símbolo daquele país e é sempre muito fácil o câmbio por lá. Os brasileiros não precisam de visto para entrar no país, basta ter passaporte válido por 90 dias e a permanência é permitida por 30 dias.
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