VIAGEM

Aproveite as férias de verão com um banho de cultura no Recife

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Que tal passar as férias de dezembro e janeiro em um lugar de gente bonita e hospitaleira e ainda tomar um banho de cultura, visitando os inúmeros museus que a localidade oferece? Pois bem, então nada melhor que visitar a capital de Pernambuco. A cidade do Recife é única. A arquitetura, recheada de prédios com três ou quatro andares, denuncia o rico passado histórico da região que foi colonizada inicialmente pelos holandeses, os quais deixaram suas marcas na cultura e na aparência do povo. Os hotéis da cidade estão preparando ceias especiais para quem vai curtir o Natal por lá e o melhor ainda será o Réveillon.

O Recife é uma mistura de gente e hábitos diferentes inseridos em cenários belíssimos, formados por prédios de trezentos anos de idade e de praias cujo mar de tão verde, parece fluorescente.

São duas cidades: o Recife tradicional, do casario colonial; e a outra, que se renova à beira mar, pelos lados de Boa Viagem. Nas duas, centenas de barraquinhas onde o turista encontra de tudo: o melhor do artesanato local e badulaques em geral.

Fazer passeios pelos principais museus do Recife é uma boa opção para os turistas que visitam a cidade. Nos museus, as pessoas podem presenciar de perto um pouco da história do Recife, que se confunde com a história do Brasil, que vão desde a colonização, passando pelo domínio holandês, influência africana e indígena, chegando à modernidade e à contemporaneidade.

Os museus estão abertos durante toda a semana, com as mais diversas exposições fixas ou temporais, além de programações culturais. O visitante terá que apenas escolher quais visitar, já que existem vários com uma diversidade de temas e acervos, e fazer o roteiro. O preço das entradas é simbólico e acessível a todos.

Para começar, uma interessante opção são os fortes que existem no Recife. No bairro de São José, por exemplo, está o Museu da Cidade do Recife que fica dentro do Forte das Cinco Pontas, construção holandesa de 1630. Já no Forte do Brum, no Bairro do Recife, tem o Museu Militar. O forte foi construído no Século XVI para segurança e proteção da povoação do Recife, além de ter sido cenário de inúmeros acontecimentos históricos.

No Centro do Recife, especificamente no bairro de Santo Antônio, tem o Museu Franciscano de Arte Sacra. No Museu Murilo La Greca, no Parnamirim, os amantes da arte contemporânea conhecerão o acervo de 1,4 mil desenhos de Murilo La Greca em técnicas diversas.

Além disso, um castelo em estilo medieval também pode ser encontrado, no Recife, no Instituto Ricardo Brennand. O colecionador pernambucano Ricardo Brennand guarda um acervo de obras de artes das mais diferentes procedências e épocas, que vão desde a Europa Medieval do Século XV ao Brasil do Século XIX.

Em Recife todos os serviços funcionam perfeitamente e ainda há a vantagem de que o povo de lá não costuma brincar em serviço e trabalham rapidinho. Além disso, é um povo de muito bom humor, educado e generoso; são capazes de encostar o carro somente para dar a informação pedida, sua paciência é incomum.

Mas se você gosta de sol e mar, a Praia de Boa Viagem é parada obrigatória e convida para um banho de água salgada, ou simplesmente sentar-se à sua orla, e deixar-se levar pela brisa e pelo cheiro da maresia.

Continuando o passeio, é bom conhecer o Bairro do Recife, zona portuária limitada pelo Rio Capibaribe e Oceano Atlântico, que nasceu lá pelos idos de 1631, quando tudo era dominado pelos holandeses. Desde então, o bairro passou por muitas transformações e, depois de passar por um processo de restauração, é um dos principais points, com seus bares, casas noturnas, excelentes restaurantes e arquitetura de grande valor histórico.

Quer ver mesmo edificações antigas e restauradas, datados dos séculos XVII e XVIII, então os lugares são os bairros de Santo Antonio e São José. Tudo começou quando os padres franciscanos decidiram levantar o Convento de Santo Antônio, mas a urbanização do local foi muito lenta, pois a ligação com o Bairro do Recife era feita através de pequenas embarcações. O casario começou a crescer a partir da ocupação holandesa. Chegando um pouco mais perto do nosso tempo, na década de1940 o bairro passou por algumas transformações, mas não perdeu o seu traçado original e o resultado final é que suas ruas são tortuosas, estreitas, com alguns becos. Tudo isso tem um charme muito especial e atrai a atenção do visitante.

Não poderia deixar de ser mencionado o casario de Apipucos, o qual conserva ainda a Igreja de Nossa Senhora das Dores. As construções datam do Século XIX, época em que os aristocratas mantinham suas casas ali para as festas e os banhos de rio. Até hoje imponentemente ergue-se o Solar de Apipucos, residência do grande escritor Gilberto Freire, autor de "Casa Grande & Senzala".

Outro local procurado é a Igreja Nossa Senhora da Saúde, que fica no Bairro da Panela, lugar onde mora o escritor Ariano Suassuna; zona de veraneio por causa de sua proximidade com o Rio Capibaribe, por isso também está recheado de casarões e sobrados, todos datados do Século XIX e começo do Século XX.

Voltamos ao nosso ponto de origem, Boa Viagem, que tem como principal atrativo a sua urbanizada orla, onde edifícios elegantes contracenam com um mar de águas mornas e tranquilas, coqueiros, palhoças de coco verde e áreas de lazer. Apresenta a maior concentração de hotéis, restaurantes e bares do Recife, além de muitos outros equipamentos e serviços para melhor atender aos visitantes, a exemplo de agências de viagens, posto de informação turística, lojas de artesanato e shopping centers.

 

 

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