Gostar do que faz é sinônimo de sucesso

  • Divulgação -

A diferença entre pessoas que atuam na área que se identificam e aqueles que simplesmente trabalham é percebida principalmente no rendimento da profissão

Realizar as tarefas do trabalho com felicidade, sentindo-se bem no que está fazendo, é o segredo para a conquista de uma boa carreira.
Especialistas afirmam que trabalhar com aquilo que gosta causa mais vontade nas pessoas, consequentemente maior rentabilidade. Para que um funcionário tenha qualidade no ambiente de trabalho, há quatro pontos que podem ser citados.
Os funcionários devem se identificar com a empresa. Motivação por parte do empregador faz com que o funcionário se sinta satisfeito, com a sensação de missão cumprida. Acreditar em si e no que faz também é importante. O pensamento positivo ajuda a manter o espírito de trabalho.
Por último, os funcionários devem aprovar seus líderes. Dessa forma, pode-se dizer que o relacionamento entre ambos deve ser amigável. Quando há intrigas entre patrão e empregado acaba-se por criar uma espécie de perseguição, do tipo um comportamento baseado em ‘o patrão manda e o funcionário obedece’. Deve haver uma troca de ideias e de experiências para que os objetivos sejam alcançados.
De acordo com o professor de MBA, consultor e palestrante nas áreas de Gestão de pessoas, liderança, trabalho em equipe e Estratégia, Daniel Kroeff, as empresas já se deram conta de que pessoas felizes rendem mais. “Pode-se provar que a felicidade traz desempenho através dos dados. Nas 10 melhores empresas para se trabalhar, a média de rentabilidade sobre o patrimônio líquido é de 18,4%. Já nas quinhentas maiores empresas, e nem tão melhores para se trabalhar, este número cai para 11%, se forçar um pouco é quase a metade”, ressalta.
Kroeff ainda cita que os brasileiros se consideram o povo mais feliz do mundo. “No ano de 1996, aproximadamente 65% dos brasileiros que trabalhavam se consideravam felizes. Hoje, esses dados subiram para 76%”, destaca. O crescimento econômico foi um dos fatores que contribuiu para o aumento dessa porcentagem. Mas houve também a percepção da diferença entre as formas de trabalhar. “As pessoas precisam valorizar o que têm. Para crescer na vida é necessário ser grato pelo que recebeu. Quando se é grato, você fica feliz, trabalha mais, faz as coisas com mais vontade, tem desempenho melhor e acaba sendo reconhecido por isso”, acrescenta Daniel.

Felicidade x obrigação

Muitas vezes, não é possível trabalhar naquilo que pretendemos ou gostamos. Há também aqueles que dizem ser necessário trabalhar no que há demanda, e não no que nos faz bem. Além do que, acredita-se que a profissão só cresce naquilo que há tendência de mercado. Para o palestrante não é bem assim. “Eu não acredito que precisamos trabalhar só no que há demanda. Devemos equilibrar as coisas. As pessoas devem, sim, trabalhar no que gostam. Mas, o mais importante é gostar daquilo que faz. Tudo tem seu lado bom. Deve-se aprender a olhar as coisas boas da profissão”, explica.
Quando se está em um emprego e não há prazer em trabalhar, o funcionário só fará o que tem para fazer. Nesses casos, a pessoa não inova, não busca formas diferentes de produzir. Começa aí uma rotina cansativa. Diferente de quem está na área com a qual se identifica. O trabalho se torna um motivo a criar novos desafios a cada dia, buscar novas alternativas de se fazer, muitas vezes, o mesmo serviço. Com a felicidade presente no trabalho, muitos profissionais dizem não ter essa rotina de serviço, e sim uma nova tarefa a cada dia. Consequência disso é a superação nas obrigações, sendo que estas pessoas rendem bem mais do que o normal. “Aqueles que trabalham por trabalhar, limitam-se a esperar aumento de salário, férias. Enquanto os que atuam no que gostam possuem reconhecimento interno e externo, sendo recompensados financeira e socialmente. Outra consequência do prazer em exercer a profissão é o crescimento do funcionário junto com a empresa”, reforça Kroeff.
Trabalhar por amor e não por dinheiro preserva a saúde do profissional.
Quando se faz o que não gosta, o cansaço toma conta, resultando no mau humor e até mesmo em doenças. Quando se é obrigado a realizar atividades, o corpo age como se aquilo fizesse mal. Surgem então estresse, gastrites e até mesmo o envelhecimento precoce, além de tornar as pessoas menos ativas para todas as outras atividades. Pais de família tornam-se menos dedicados às atividades do grupo, filhos sentem mais vontade de sair, de procurar algo que lhes dê satisfação. Os estudos também são afetados.
Aqueles que aliam o trabalho à vida de estudante, acabam misturando a infelicidade do trabalho com a escola, ou seja, quando uma coisa não vai bem, nada mais terá correto funcionamento.
A solução para uma vida mais feliz, segundo o professor, é tentar aceitar o que faz. “A primeira alternativa é ver o trabalho como algo bom. Criar formas para se trabalhar diferentemente a cada dia. Formular métodos que tornem a profissão mais prazerosa. Caso não seja possível, está na hora de analisar o mercado. Procurar emprego enquanto se está trabalhando é a melhor hora, pois o funcionário será mais valorizado pelas empresas”, finaliza.

Pílulas anticoncepcionais Anterior

Pílulas anticoncepcionais

Próximo

Folha do Oeste: um jornal completo

Deixe seu comentário

Nossas Redes

Impresso