Enxertos ósseos

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Tecnologias avançadas propiciam enxertos ósseos sem que o paciente sinta dor

A utilização de próteses totais (dentaduras) ou próteses parciais por vários anos consecutivos podem ocasionar a perda de osso daquela região. De acordo com o especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilofacial, Marcos Sa-badin, no Extremo Oeste Catarinense é comum encontrar casos assim, que podem ser resolvidos por meio de cirurgias e implantes ósseos. Ele destaca que, por diversos anos, os especialistas encontravam dificuldades para realizar os implantes ósseos. “Antigamente, para enxertos destas regiões tínhamos apenas a opção de osso autógeno (osso do próprio paciente), que é o osso ideal biologicamente, mas que necessita ser removido com outra área cirúrgica, o que provocava muito medo no paciente devido à dor desta área. Quando esse paciente precisava de osso em toda a maxila, tínhamos que remover osso de outras regiões, e a melhor opção neste caso era a Crista Ilíaca (osso da bacia), mas, para isso o paciente tinha que ser submetido à anestesia geral, internamento hospitalar, e sentia dor durante meses na região onde era removido o tecido ósseo”, enfatiza.
Hoje, entretanto, Sabadin ressalta que, graças ao avanço da tecnologia, esse procedimento evoluiu e pode ser realizado sem que o paciente sofra. “Uma outra opção é o enxerto de osso homógeno (osso de doadores), o que facilita muito para o cirurgião e para o paciente. É um procedimento que usamos há mais de 10 anos em nossa clínica. O procedimento consiste na utilização de um osso tratado, de modo que servirá como um guia para que o organismo saiba formar osso naquela região”, explica.
Segundo o especialista, o osso homógeno, até estar em condições biológicas para seu uso, demora um pouco mais que o osso autógeno para se recuperar, mas é possível de se alcançar uma formação óssea com muita qualidade para a colocação de implantes. A cirurgia é feita no consultório e leva em torno de uma hora e meia, onde o paciente se recupera, e vai para casa, com muito menos chance de sentir dor e sofrer infecção, pois a ação é realizada em uma área cirúrgica apenas, com menos edema (menos inchado), pois esse procedimento diminui, em muito, o tempo cirúrgico.
Ele enfatiza que ainda existem pessoas que possuem medo da cirurgia e por isso o cirurgião, com experiência, utiliza medicamentos para controlar a ansiedade do paciente. “São medicamentos que permitem ao paciente relaxar e muitas vezes dormir durante a cirurgia, muitos nem lembram que a fizeram ou então acreditam que o tempo da cirurgia foi extremamente curto”, salienta. Conforme Sa-badin, para realizar esse tipo de procedimento, é necessário um consultório preparado, onde o paciente é anestesiado em um local e depois é feito todo o preparo do pacientes (assepsia - remover as bactérias de fora, e dentro da boca) e só então o paciente é levado para outro consultório onde é realizada a cirurgia; logo após ele vai para uma sala de recuperação cirúrgica, onde é aplicado gelo e medicado de maneira adequada. “A evolução desta área da odontologia é constante e tem proporcionado muito conforto ao paciente, na maioria dos casos o pós-operatório é melhor do que a extração de alguns tipos de sisos, onde temos muito pouco edema, quase nada de sangramento e quando o paciente é adequadamente medicado, no pré e no pós-cirúrgico, sente apenas um desconforto na região pelo próprio ato cirúrgico”, assegura.
Além disso, o profissional acrescenta que os enxertos resultam em várias vantagens intraorais e extraorais. “Entre as intraorais, podemos citar a colocação do implante mais próximo possível à posição natural e que melhora em muito a estética final dos dentes. Como vantagem extraoral, a melhora do envelhecimento precoce facial, onde temos, com a perda óssea da região anterior da maxila, queda da base do nariz, as “ruguinhas” sobre o lábio superior, queda do canto da boca e afinamento do lábio superior”, finaliza.

 

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