Acismo participa de debate sobre o futuro empresarial na Semana Acadêmica do IFSC |
A ideia de ampliação do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso foi apresentada ao secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, nesta terça-feira, dia 8, durante uma visita ao hospital. O projeto prevê adequação, reforma e ampliação de alguns serviços. Um deles é implantação da alta complexidade em Neurologia e Ortopedia. A ortopedia é uma área que tem uma demanda grande, não só no Oeste, mas em todo o estado. Das 4.184 cirurgias feitas no ano passado, no Hospital Regional, 1.270 foram de ortopedia - o que representa 30,35%. Para o diretor do Hospital Regional, Rodrigo Lopes, a ideia é qualificar o atendimento na região Extremo Oeste do estado. "O objetivo é trazer mais qualidade de vida para os pacientes da nossa região e diminuir o tempo de espera dos procedimentos cirúrgicos", destaca. Por conta das cirurgias da alta complexidade, será necessário ampliar também o Centro Cirúrgico. Hoje são quatro salas, e o projeto pede outras três.
Outra demanda é a ampliação de mais 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). De acordo com secretário de Estado da Saúde,o governo precisa entender a necessidade in loco. "A secretaria de Estado de Saúde visita unidades hospitalares, as secretarias municipais de Saúde para discutir dificuldades e ofertar políticas públicas e investimentos. Por isso que estamos aqui. A gente percebe algumas dificuldades? A pandemia nos imputou alguns problemas: filas que aumentaram, espera de exames, consultas e outros. Nós estamos aqui entendendo as ofertas e o que o estado pode fazer para ofertar ainda mais para o cidadão", reforça o secretário.
O projeto prevê um investimento de R$ 34,6 milhões. A previsão é que, entre as obras de adequação, reforma e ampliação dos serviços, o Hospital Regional tenha um aumento em cerca de cinco mil metros quadrados de área construída. "São Miguel e região merecem um Hospital mais qualificado com outros serviços, área ampliada e tecnologias novas. O projeto é bastante interessante e precisa ser discutido do ponto de vista regional, do que o entorno vai se beneficiar e o que pode ofertar também, para que a gente possa dar segmento", finaliza André Motta Ribeiro.
Ascom
Deixe seu comentário