Washington, a capital do mundo

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Cenário de filmes que normalmente enfatizam a supremacia dos americanos, Washington D.C. é sempre retratada como sendo uma cidade oficial, na qual se vivem exclusivamente a política e a segurança nacional, afinal é a capital dos Estados Unidos. Grande engano.
Primeiro, é preciso entender porque leva as letras “D” e “C” depois do nome. É para não confundir a capital com outro estado americano, que tem o mesmo nome; “DC” significa Distrito de Columbia e assim se sabe também que trata-se da capital. Washington é um Distrito Federal, assim como Brasília é para nós.
A cidade começou a ser erigida pelos idos do final do Século XVIII e, segundo a sua história, teria envolvido muitas polêmicas. Enfim, foi escolhida uma região de charco ao lado do Rio Potomac; o projeto foi do arquiteto Pierre L´Enfant e desde a sua concepção era para ser a capital do mundo.
Muitas histórias se contam sobre a lama que existia nas ruas, mas o fato é que conseguiram “enxugar” o terreno e transformar a cidade no que se vê hoje. Difícil imaginar que o começo tivesse sido assim.
Washington é considerada uma das cidades mais agradáveis dos Estados Unidos. Vista das colinas onde se encontra o histórico Cemitério de Arlington, a vista é muito bonita e a impressão é que se está numa cidade européia, principalmente por causa da arquitetura. Não existem altos edifícios, nem grandes superfícies envidraçadas. Por lei, os prédios nunca superam a altura do domo do Capitólio, a sede do Congresso Americano; somente duas construções burlaram a lei, o obelisco que homenageia George Washington e a torre do antigo prédio do Correio.
Ao chegar na cidade, o visitante contará com guias bem treinados que contarão os melhores momentos da história americana, mas Washington é muito mais do que os memoriais, a cidade pulsa, é quente em vida e animação.
Uma boa ideia é visitar os museus. E tudo de graça. Por exemplo, as várias salas do Instituto Smithsonian abrigam cerca de 140 milhões de peças dignas de serem vistas; vão desde a ossada de um dinossauro até a nave Apolo 11 original. Praticamente tudo o que ocorreu de relevante com a humanidade tem seu registro lá.
Bom de ver também é o camarote no Teatro Ford, onde o presidente Abraham Lincoln foi assassinado.
As principais atrações históricas de Washington ficam no chamado “The Mall”; é ali que está a maior biblioteca do mundo, a “Library of Congress” que guarda mais de cem milhões de volumes; fica ali também a poderosa Corte Suprema e o Capitólio. Nas imediações do The Mall estão ainda o Museu do Holocausto, a National Gallery e o já citado Smithsonian.
O limite do The Mall, no lado Sul, está o Rio Potomac, e em suas margens florescem nesta época do ano as lendárias e famosas 1.300 cerejeiras plantadas ao redor do memorial Franklin Roosevelt e é bom lembrar que a cidade é muito arborizada, de um modo geral.
A cidade começa mesmo do lado norte do Mall, é um emaranhado de construções cujas ruas avançam em ordem alfabética de um lado e em ordem numérica de outro, sendo que as diagonais têm nomes dos estados americanos. Parece complicado, mas não é, estando lá o visitante aprende tudo rapidinho.
O céu de Washington é protegido pelo mais sofisticado sistema de defesa do mundo, embora a cidade pareça não oferecer nenhum perigo. Tem ainda as sedes da CIA e do FBI; mais de vinte mil funcionários trabalham nas instalações do Pentágono, o prédio um tanto feio que tem cinco faces e é a sede do poder militar americano.
O Pentágono é muito visitado. Todos querem conferir as dimensões das cinco alas que têm cinco andares cada uma, com corredores internos que atingem cerca de 28 quilômetros de extensão. É interessante explicar que o Pentágono fica do outro lado do Rio Potomac, na vizinha cidade de Arlington, que é uma extensão do distrito federal, ligada à capital por pontes, metrô e linhas de ônibus que funcionam muito bem. É ali que fica o famoso Cemitério de Arlington, com suas lápides brancas, e onde repousam 245.000 defensores da América, entre eles o ex-presidente John Kennedy. O lugar que já foi cenário de vários filmes é muito procurado pelos turistas e oferece a opção de ser visitado através de tour motorizado.
Uma visita ao histórico município de Alexandria é quase que obrigatória. As ruas têm um charme especial e ali encontram-se restaurantes sofisticados, lojas e galerias de arte.
Aliás, gastronomia em Washington é um capítulo à parte. Por ser uma capital, oferece uma infinidade de opções, praticamente tem restaurantes com comidas do mundo inteiro e só isso faz dela uma atração e tanto. E não dá para falar de Washington sem citar a Casa Branca, a residência oficial do presidente americano. Mundialmente conhecida, atrai a curiosidade de americanos e estrangeiros. Começou a ser construída em 1792 e foi o ex-presidente John Adams e sua família os primeiros a habitarem o local, que ainda nem estava terminado. Consta que 1801, Thomas Jefferson expandiu a construção e deve ter sido assim, cada vez que o novo morador chegava, sem contar que o prédio precisou ir se adequando aos confortos da modernidade.

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