O Chile tem atrações para o ano todo

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O país é interessante, consegue juntar várias paisagens em seu território e seu povo é hospitaleiro

O Chile, no sentido Norte-Sul, é um país tão extenso quanto o Brasil. Mede perto de 4.300 quilômetros de um extremo a outro, em linha reta, atravessando 38 paralelos, superando ligeiramente a distância que separa o Oiapoque do Chuí. De leste a oeste, ao contrário, aparece espremido entre o Oceano Pacífico e as fronteiras com a Argentina e a Bolívia, acomodando-se num corredor apertado, com largura média de apenas 250 quilômetros, pouco mais do que a metade do percurso entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse formato extravagante, porém, que garante ao país o título informal de território mais comprido do planeta, é só a primeira, e a mais óbvia, de suas muitas peculiaridades.
O Chile consegue juntar no mesmo mapa paisagens tão diferentes quanto o Deserto de Atacama, ao norte, considerado o mais seco do mundo, e as geleiras e fiordes da Patagônia, a um passo da Antártida. E ainda é capaz de unir esses contrastes com uma formidável fileira de montanhas que acompanha caprichosamente a forma longilínea do país - a Cordilheira dos Andes, surgida há 100 milhões de anos de um abrupto movimento da crosta terrestre, e que até hoje continua sendo retocada pela natureza.
Banhado pelas águas geladas do Pacífico, o litoral chileno também é uma inesgotável fonte de surpresas e belas paisagens. 
Santiago fica na região central do país e é o ponto de partida natural para as atrações na cordilheira ou na costa. Como nenhuma outra capital do mundo, a cidade tem o privilégio de estar a apenas uma hora de carro de estações de esqui e a menos de duas horas da praia. 
Na região central, onde fica Santiago, o clima é do tipo mediterrâneo, com estações bem definidas e temperatura variando de 0 grau, em julho, à máxima de 30 graus, em janeiro. Já o norte do país é árido e o sul bastante chuvoso.
Ao visitar o Chile, mesmo no verão leve alguns agasalhos, porque em qualquer região do país pode esfriar à noite. No inverno, um bom casaco, botas, luvas, cachecol e até galochas são indispensáveis. Se for para o Sul, inclua na bagagem um sobretudo impermeável: não há guarda-chuva que resista aos ventos fortes que costumam acompanhar as chuvas na região.
O Chile tem atrações para o ano todo. A temporada de esqui vai de junho a outubro, enquanto Santiago e a região dos lagos ficam mais aprazíveis exatamente no resto do ano. Em Viña del Mar, o período mais badalado vai do final de dezembro até fevereiro.
A capital Santiago está rodeada pela majestosa Cordilheira dos Andes, a 120 quilômetros do Oceano Pacífico. Uma boa ideia é começar o passeio com uma visita ao
Cerro Santa Lucia, local de fundação da cidade, há mais de 500 anos. Não deixe de apreciar o Palácio Presidencial de La Moneda, a Corte Suprema, o antigo Prédio do Congresso, a Praça de Armas, o Museu de Arte, os bairros históricos e os shoppings do moderno bairro de Providência e Las Condes.
Os arredores de Santiago também reservam grandes surpresas. Vá em direção ao Oceano Pacífico, passando pelos vales agrícolas de Curacavi e Casablanca, até chegar à cidade de Valparaíso, principal porto do país. Conheça a cidade e seus bairros localizados na serra, para entender melhor à cidade que mais se desenvolveu no começo do século XX, no Chile. Continuando pela costa, até o norte desta baía, chega-se à cidade de Viña Del Mar, famoso balneário com maravilhosos parques, que lhe atribuíram o nome de Cidade Jardim. Lá, o turista pode ver suas maravilhosas praias, seus cassinos, e ainda conhecer um pouco da história local.
O Parque Nacional Puyehue, localizado ao sul do Chile, quase na divisa de Bariloche, na Argentina, é um paraíso dos esportes ao ar livre e faz parte da belíssima região dos Lagos e Vulcões. Apesar disso, ainda é pouco conhecido pelos brasileiros, já que a maioria procura o país apenas por suas estações de esqui. 
No vale do Rio Maipo, foi fundado o maior e mais importante vinhedo do Chile: Concha e Toro. Esta região é ideal para a produção da uva Cabernet Sauvignon, o vinho tinto mais tradicional do país. Fundada em 1883, possui moderna tecnologia em equipamentos
de refrigeração, tanques de aço inoxidável, filtros de barris de carvalho americano ou encina francesa. Não deixe de visitar os parques da família, os vinhedos e as adegas e principalmente de degustar os vinhos.
 Interessante também é o turista passar um dia inteiro no centro de esqui Portillo, que fica a 150 km de Santiago e 2.850 metros acima do nível do mar, em plena Cordilheira dos Andes, no caminho para a fronteira com Argentina, perto da base do Aconcágua, a montanha mais alta da América e com uma área esquiável que rodeia a
impressionante Lagoa do Inca. Dispõe de 12 meios de elevação. Possui um hotel 5 estrelas, restaurantes, bares, auto-serviço, aluguel de equipamentos etc.
Os chilenos são muito agradáveis e hospitaleiros com todos os estrangeiros, tornando o passeio pelo país bastante agradável. 
 Voltando à capital Santiago, o Mercado Central é uma boa opção para conhecer restaurantes especializados em peixes e frutos do mar, pela qualidade e variedade de ofertas, garantidas pela proximidade do mar e pela corrente de água gelada que banha o litoral chileno. 
Ainda está em dúvida? Faça já suas malas e vá conhecer Santiago e tudo o mais que o
Chile tem de bom. Vale a pena! Procure já seu agente de viagens.
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