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Chasque Nativo
Por Zeca Brisola
HOJE TEM BAILE
NO CTG...
Logo mais à noite, a Patronagem do CTG Porteira Aberta recebe os tradicionalistas e simpatizantes para participarem do Jantar Dançante em Homenagem aos Pais, O jantar será servido às 20h30. A partir das 22h, iniciará o baile. A animação será do conjunto regionalista “Tchê Kakareco”. Venda de “mesas” com ingressos ou ingressos avulsos poderão ser adquiridos com Emílio, pelos telefones (49) 3622-0504 e 9131-5112, ou na secretaria do CTG (49) 3622-4204.
CURSO AVANÇADO
Em breve estarão abertas as inscrições para o CURSO DE DANÇAS GAÚCHAS DE SALÃO, nível avançado, que será realizado no mês de outubro, no CTG Porteira Aberta. Neste curso serão ensinados os seguintes ritmos: tango, milonga vaneirada, milonga rio-grandense, milonga tangueada, chamamé marchado, chamamé polcado e chamamé afigurado. Mais informações na secretaria do CTG, de segunda à sexta-feira à tarde ou pelos fones: (49) 3622-4204 (CTG), 3622-0493 (Patroa Leoni), 3622-0504 (Vice Patroa Alba) e 8814-7516/3621-0108 (Zeca). Aproveite! Grande oportunidade para quem já fez os cursos básicos aprimorar seus conhecimentos e as técnicas em dança de salão. Nas próximas edições divulgarei mais informações.
FESTIVAL REGIONAL DA CULTURA GAÚCHA
Depois de três etapas, a classificação geral do 7º Festival Regional da Cultura Gaúcha, encontra-se distribuído desta forma:
- categoria danças tradicionais Mirim: 1º lugar CTG Coxilha do Quero-Quero/Chapecó, 2º lugar CTG Herança Gaúcha/Chapecó e 3º lugar Desbravadores Grupo Tradicionalista/Chapecó;
- categoria danças tradicionais juvenil: CTG Coxilha do Quero-Quero/Chapecó, 2º lugar CTG Candeeiro do Oeste/Descanso e 3º lugar CTG Herança Gaúcha/Chapecó;
- categoria danças tradicionais adulto: CTG Herança Gaúcha/Chapecó, 2º lugar CTG Juca Ruivo/Maravilha e 3º lugar CTG Vaqueanos do Oeste/Chapecó;
- categoria danças tradicionais veterano: 1º lugar CTG Herança Gaúcha/Chapecó, 2º lugar CTG Juca Ruivo/Maravilha e 3º lugar CTG Vaqueanos do Oeste/Chapecó. O festival envolve entidades tradicionalistas das regiões oeste e extremo-oeste de nosso Estado, na disputa de concursos artísticos. A próxima etapa acontecerá em Pi9nhalzinho do dia 25/09/2011.
E VEM CHEGANDO A SEMANA
FARROUPILHA...
Ala fresca gauchada! Aproxima-se a maior festa dos tradicionalistas, prepare sua pilcha, dê uma lustrada nas botas, convide sua prenda e seus familiares e participe conosco. Serão realizadas várias atividades sociais, artístico-culturais e campeiras. Os CTGs, Grupos Folclóricos, Piquetes de Laçadores, Grupos de Cavalarianos, enfim, entidades e associações que quiserem divulgar suas programações, enviem as informações para os seguintes e-mails: zecabrisola@hotmail.com e chasque@folhadooeste.com.br, que divulgarei durante os meses de agosto e setembro.
HOSPITALIDADE É CONFIANÇA
DEPOSITADA
No Rio Grande do Sul, a hospitalidade é uma constante na vida do gaúcho. E o mate, quer no núcleo familiar, ou entre amigos, desempenha a função de agregador, harmonizando através do calor humano esta simbiose afetiva, pelo clima de respeito que floresce por entre os mates conversados. É costume antigo desta terra ouvir-se dizer que “ o importante nesta vida é mate e a cara alegre... O resto, a gente faz!” Esta verdade poder ser constatada por todo aquele que cruzar pelos ranchos, galpões ou salas requintadas de estância, onde a personalidade deste homem simples pela autenticidade, cultiva a amizade desinteressada, numa compreensão maior que o encontro, estendendo o braço para oferecer o mate, num gesto largo e franco, de quem deposita confiança.
TRAJAR BIRIVA
O Tropeiro Biriva, Beriva ou ainda Biriba do Sul do Brasil atingiu seu maior relevo socioeconômico no cenário do tropeirismo nacional no século XIX, quando milhares de vacuns, cavalares e especialmente muares, eram levados “em pé” com destino a Sorocaba (SP ), estabelecendo o famoso “caminho –das - tropas”, cujos “pousos” deram origem à formação de lugarejos e vilas, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, que hoje são importantes cidades. O Biriva trazia peculiaridades no seu trabalho rural, no encilhar do cavalo, no modo de falar, na maneira de cantar, na forma de dançar, no alimentar-se, e até mesmo na originalidade de se vestir campesinamente. Possui identidade cultural, que o distingue das demais, no mosaico dos tipos regionais do Rio Grande. Vestia-se com as seguintes peças de indumentária: chapéu com barbicacho com pomponas, lenço de pescoço, camisa de algodão branco cru, fivela de metal, bitango (pequeno e leve poncho), poncho para o inverno, boleadeira, bombacha, calção – calça e ceroula, chiripá, calça pantalona, vestia (espécie de casaco), colete, guaiaca, faixa brasileira de algodão, bota rusilhona, bota e nazarenas (esporas). ( fonte Tropeirismo Biriva de J. C. P. Côrtes).
INSTRUMENTO
TÍPICO DO GAÚCHO
Embora basicamente só apareçam no folclore gaúcho a gaita e o violão, na realidade são muitos os instrumentos musicais em nossa região Sul, mesmo que alguns - poucos – estejam em processo de desaparecimento. A RABECA é um violino fabricado e tocado de forma folclórica. A fabricação artesanal da rabeca talvez esteja perdida no estado, mas os rabequistas usam o violino clássico para substituir a rabeca, encordoando-o de maneira folclórica. A execução é a mesma, com o instrumento encostado no braço ou no ombro e não no queixo, como os violinistas. Também o rabequista não costuma fazer a curva das cordas com o arco, mas com o braço onde repousa o instrumento. A rabeca (e ainda é, em certos casos) instrumento infaltável no folclore da região do litoral norte do Rio Grande do Sul, desde Porto Alegre até Torres, passando por Gravataí, Santo Antonio da Patrulha, Osório, sobretudo nos Ternos de Reis.
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