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SC dá 60 dias para granjas de suínos se adaptarem às novas regras sanitárias
O governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAPE), publicou nesta segunda-feira (8) a Portaria nº 50/2025, que estabelece novas normas de biossegurança para todas as granjas produtoras de suínos com objetivo comercial.
O prazo para adaptação é de 60 dias. O objetivo é reforçar a prevenção contra a peste suína clássica (PSC) e a peste suína africana (PSA), protegendo o status sanitário que garante ao estado a liderança nas exportações de carne suína.
Medidas de biossegurança obrigatórias
A portaria detalha medidas como:
Instalação de cercas de isolamento ao redor das granjas;
Barreiras sanitárias na entrada das propriedades;
Controle de acesso de pessoas e veículos;
Gestão de resíduos para evitar contaminação;
- Proteção para impedir a entrada de outros animais nas unidades produtoras.
“Esse pacote completo foi pensado para garantir segurança sanitária sem deixar ninguém para trás. Ouvimos agroindústrias, produtores, técnicos e entidades representativas para chegar a uma normativa equilibrada e eficaz”, afirmou o secretário de Agricultura, Carlos Chiodini, durante o ato de assinatura da portaria, que contou com a presença do governador Jorginho Mello e da vice-governadora Marilisa Bohem.
Linha de crédito para pequenos produtores
Para ajudar propriedades menores a se adequarem, o governo lançou um financiamento especial de até R$ 70 mil por granja, com subvenção de até 40%, um ano de carência e pagamento em cinco parcelas anuais. A medida foi homologada no Conselho de Desenvolvimento Rural (Cederural) e integra o Programa de Biosseguridade Animal de SC.
Contexto e importância para o setor
Atualmente, apenas as grandes granjas de reprodutores de suínos (GRSC) seguiam a normativa federal nº 19 do Ministério da Agricultura. As granjas de abate não tinham regras específicas — lacuna que agora passa a ser coberta.
Santa Catarina é o maior exportador de carne suína do Brasil, responsável por 55,7% das vendas em 2024, com faturamento de US$ 1,7 bilhão e cerca de 18 milhões de animais abatidos no ano.
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