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Santa Catarina vai receber R$ 4,4 bilhões em novos investimentos e gerar 18 mil empregos
Santa Catarina aprovou 50 novos projetos em programas de incentivos fiscais que prometem movimentar R$ 4,4 bilhões e gerar 18,6 mil empregos nos próximos quatro anos. A iniciativa aposta em inovação, economia circular e energia renovável como motores de crescimento.
Segundo o governador Jorginho Mello (PL), os incentivos permitem que indústrias que adotem tecnologias da chamada indústria 4.0 tenham acesso a condições atrativas, como a possibilidade de chegar a juros zero na devolução do ICMS postergado.
O estado, que já registra a menor taxa de desemprego do Brasil (2,2%), busca reforçar a competitividade e atrair novos negócios, ampliando sua relevância nacional.
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Histórico e resultados
Entre 2023 e agosto de 2025, 404 projetos foram contemplados em 11 rodadas de concessão de incentivos fiscais. Esses investimentos somam R$ 28 bilhões, com previsão de criação de quase 104 mil empregos diretos e indiretos.
De acordo com o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, a lógica é abrir mão de parte da arrecadação imediata para ampliar a base econômica.
“Cada real concedido em incentivo tem potencial de retornar múltiplas vezes em arrecadação futura”, destacou.
Impactos econômicos
A Secretaria da Fazenda projeta que os incentivos resultem em um aumento de R$ 46,3 bilhões no faturamento das empresas até 2028, ampliando a arrecadação de ICMS e impulsionando o PIB estadual.
Em 2024, enquanto o PIB do Brasil cresceu 3,4%, o de Santa Catarina avançou 5,3%. No primeiro semestre de 2025, o estado manteve o ritmo: 6,1% de alta contra 3,2% da média nacional.
Distribuição dos programas
Na terceira rodada de 2025, os investimentos foram divididos em três frentes:
Prodec: 8 projetos, R$ 276,5 milhões investidos e 1,1 mil empregos diretos e indiretos;
Pró-Emprego: 22 projetos, R$ 3,3 bilhões investidos e 15,1 mil empregos;
TTD 489: 20 projetos, R$ 800 milhões investidos e 2,2 mil empregos.
Setores beneficiados incluem agroindústria, alimentos, têxtil, máquinas, motores elétricos e energia.
Cooperalfa como exemplo
Entre as empresas contempladas está a Cooperalfa, de Chapecó, que anunciou investimento de mais de R$ 200 milhões em uma indústria de biodiesel. O projeto deve gerar 256 empregos diretos.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Drevek, esse modelo permite que empresas cresçam sem depender de financiamentos caros.
“O incentivo dá condições para usar o próprio fluxo de caixa e modernizar operações, consolidando SC como referência em competitividade”, afirmou.
Fonte: Gazeta do Povo
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