Economia

Nova MP garante conta de luz zerada para famílias de baixa renda

Nova MP garante conta de luz zerada para famílias de baixa renda
Foto: jplenio1

A comissão mista da Medida Provisória (MP) 1.300/2025 aprovou, nesta quarta-feira (3), o texto que amplia os benefícios da Tarifa Social de Energia Elétrica. A proposta garante isenção total da conta de luz para famílias de baixa renda com consumo de até 80 quilowatts-hora (kWh) mensais.

Atualmente, o programa oferece apenas descontos parciais de 10% a 65% para consumo de até 220 kWh. Além disso, famílias inscritas no Cadastro Único, com renda entre meio e um salário mínimo, terão isenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no consumo de até 120 kWh por mês.

O relatório foi elaborado pelo deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), que destacou a importância da medida:



“Esta MP é muito importante porque vai atender milhões de brasileiros”, afirmou.


Outros pontos do texto

O texto aprovado prevê ainda:


  • tarifas diferenciadas conforme o horário de consumo;
  • possibilidade de fornecimento pré-pago de energia;
  • regras específicas para comunidades rurais, indígenas e quilombolas;
  • definição das responsabilidades da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na formação de preços.

Debate com a MP 1.304/2025

Fernando Coelho Filho explicou que optou por restringir seu parecer à tarifa social. Questões como a abertura do mercado de energia e o fim de descontos tarifários para novos contratos a partir de 2026 serão tratadas na MP 1.304/2025, relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Essa segunda medida discutirá ainda as 600 emendas rejeitadas na análise da MP 1.300, além de pontos ligados à redução de encargos e impactos tarifários.

Preocupações levantadas

Durante a reunião, o deputado Danilo Forte (União-CE) elogiou a isenção para famílias de baixa renda, mas demonstrou preocupação com incentivos a fontes poluentes, como usinas a gás. Ele apresentou emenda para garantir ressarcimento a geradores de energia eólica e solar em casos de cortes não atribuídos à sua gestão — tema que será retomado na MP 1.304.

Já o senador Marcos Rogério (PL-RO) questionou o uso de bens públicos por produtores privados de energia. Para ele, alguns pontos poderiam representar custos adicionais ao consumidor.

Fonte: Agência Senado

Santa Catarina tem quatro cidades entre as mais competitivas do Brasil, segundo ranking do CLP Anterior

Santa Catarina tem quatro cidades entre as mais competitivas do Brasil, segundo ranking do CLP

Santa Catarina vai receber R$ 4,4 bilhões em novos investimentos e gerar 18 mil empregos Próximo

Santa Catarina vai receber R$ 4,4 bilhões em novos investimentos e gerar 18 mil empregos

Deixe seu comentário