Artes marciais aliam boa forma, saúde e disciplina

  • Folha do Oeste -

Quem pratica artes marciais com bons mestres e com consciência, sabe que elas não estão relacionadas a violência, pois, pelo contrário, todas as teorias pregam sempre o bom senso, a disciplina e o respeito ao próximo. Artes marciais são estilos de vida. A prática requer disciplina, paciência, persistência, autocontrole e lealdade ao seu mestre e ao seu corpo, sempre em integração com o espírito. Aulas de artes marciais são verdadeiros rituais em busca de autoconhecimento, demandando compromisso e caráter de seus praticantes.
A maioria das artes marciais pode ser praticada por pessoas de todas as idades. Desde crianças a vovôs e vovós, mas é preciso que tenham um acompanhamento adequado e sigam as orientações e limites do próprio corpo. A escolha de qual arte marcial seguir depende da identificação de cada um. Lutas de chão, golpes, socos ou chutes. Todas as lutas são muito movimentadas e seus praticantes terão enormes benefícios, tanto estéticos quanto para a saúde.
Conforme a professora de educação física da Academia Performance, Gisele Bernardon Gaideczka, já acabou o tempo em que somente os homens utilizavam a prática de artes marciais como um meio de encontrar o equilíbrio necessário para enfrentar os desafios diários que a vida moderna oferece. Nos dias de hoje, ela tem observado que a mulher acabou com a visão de que a arte marcial é coisa de homem e cada vez mais é notada a presença feminina nas academias.
De acordo com a professora, os benefícios são vários, destacando-se o aumento da segurança e da melhora da autoestima, sendo estes os mais facilmente observados. “As lutas trabalham também a parte de concentração, disciplina, agilidade, coordenação motora, alongamento, noções de defesa pessoal, autoconfiança e equilíbrio. A sensação de segurança somada ao corpo durinho são os fatores que mais contribuem para elevar a autoestima daquelas que praticam algum tipo de luta”, destaca.
As crianças e os pais também se beneficiam com as artes marciais, pois, conforme Gisele, se constrói um sentimento de confiança, autoestima, autodisciplina, respeito, concentração e cortesia. Outro ponto positivo das artes marciais é a capacidade das crianças, que não se dão bem em esportes de equipe, em florescer essa habilidade, com práticas físicas e mentais. “Muitos não percebem, mas é fato que os treinos em artes marciais são muito mais seguros do que a maioria dos esportes de escola. Além disso, crianças com necessidades especiais tais como as DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), com dificuldades de aprendizagem e hiperatividade, são frequentemente recomendadas a participar do treino em artes marciais pelos benefícios claros em suas técnicas de formação estruturada”, argumenta a professora.
Já para o professor de educação física Luciano Chittó, as artes marciais, como qualquer esporte, seja futsal, basquete ou outro, é uma maneira de incentivar as pessoas a deixarem vícios que prejudicam a saúde, como a bebida, o cigarro e a má disciplina. “As artes marciais ajudam nisso tudo, pois, além da saúde corporal, trabalham o equilíbrio da mente. Muitos pais nos procuram e encaminham seus filhos para os treinamentos, pois querem maior disciplina deles. Se o aluno pegou o gosto do judô por exemplo, automaticamente vai querer melhorar e a partir daí surge um atleta diferente, mais dedicado aos treinamentos e bem disciplinado”, afirma.
Chittó relata que o ideal é a criança começar a praticar este tipo de esporte com cinco anos, pois já tem uma concentração melhor. Ele explica que existem pais que encaminham os filhos com idade inferior a essa, com três ou quatro anos, mas aí o aprendizado é um pouco mais complexo.
“Existem atletas também com mais de 40 anos que estão praticando artes marciais. O judô é uma modalidade quase completa, pois trabalha vários músculos e movimenta o corpo inteiro”, destaca o professor.

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