1ª Regional de Saúde também foi representada na reunião
O secretário de Estado da Saúde, Fernando Coruja Agustini, realizou na quinta-feira, dia 18, em Florianópolis, a abertura da Reunião Nacional da Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas e Poliomielite. Promovido pelo Ministério da Saúde, o encontro possibilita que profissionais do Sul, Sudeste e Centro Oeste do país discutam sobre as armas de identificação de pessoas que tenham perda motora, característica de infectados pelo vírus da paralisia infantil.
?Estando sempre atentos às outras doenças que apresentam um enfraquecimento muscular súbito, conseguiremos evitar que o vírus da pólio volte a circular pelo Brasil, que não registra casos de paralisia infantil há 14 anos,? explica a gerente estadual de vigilância de doenças imuno-preveníveis e imunização, Leonor Proença.
De São Miguel do Oeste participou a técnica em enfermagem, Isolde Dilly, da 1ª Regional de Saúde. Ela explica que será efetuada uma busca ativa para ver se há crianças ou adolescentes com tais sintomas em hospitais de referência. ?No caso de haver algum destes sintomas a notificação imediata agiliza a avaliação e o tratamento correto.?
Além da poliomielite, a perda motora também pode ser identificada em pessoas que contraíram a síndrome de Guillain-Barré, sofreram derrame e apresentam tumores no cérebro e na coluna vertebral. Participaram da reunião neurologistas de referência de dez Estados, coordenadores de programas de imunização e representantes do Ministério da Saúde e da Organização Pan-americana de Saúde.
Santa Catarina registrou apenas 13 casos de paralisias flácidas agudas em 2002.
Nesse ano já foram detectadas 10 ocorrências, sem que tenha sido identificada a presença do vírus da poliomielite.
Mais informações: Leonor Proença, gerente de vigilância de doenças imuno-preveníveis e imunização da SES - (48)224-9748.
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