Colatto defende código ambiental em Guaraciaba
Cerca de mil produtores rurais de Guaraciaba participaram no último final de semana da 4ª Festa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município
Cerca de mil produtores rurais de Guaraciaba participaram no último final de semana da 4ª Festa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, quando o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), palestrou sobre legislação ambiental, reforçando a necessidade de promover mudanças na atual legislação brasileira. A convite do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guaraciaba, Luiz Triquez, entidade promotora do evento, Colatto falou sobre os entraves que o setor produtivo tem enfrentado e deixou claro que a defesa da Frente Parlamentar da Agropecuária é buscar uma nova legislação que harmonize produção e preservação ambiental. Em Guaraciaba, bem como em todas as regiões de Santa Catarina por onde passa abordando o tema legislação ambiental, Colatto identificou uma grande dificuldade dos produtores em compreender qual dos Códigos Ambientais deve respeitar – o Código Florestal Brasileiro (1965) ou o Código de Santa Catarina, este último aprovado em abril deste ano. E reforçou "em SC vale o Código Ambiental catarinense, resultado de um amplo debate com a sociedade". Sobre a legislação ambiental nacional, Colatto é enfático ao afirmar que "o Código Florestal brasileiro em vigor é ideológico, sem base científica, ineficiente, incoerente, dotado de contradições e impossibilidades, não protege o meio ambiente e dificulta o desenvolvimento". O presidente da FPA questiona o grande número de leis, de decretos, de normas infra-legais que não são votadas pelo Congresso Nacional, mas que são feitas pelo IBAMA, por órgãos estaduais que às vezes tem mais força que a lei nacional. A defesa do presidente da FPA é para que cada estado possa elaborar seu código ambiental de acordo com suas peculiaridades locais, a exemplo de Santa Catarina. "Em função das suas diferenças e diversidades ambientais, defendemos que cada estado faça suas leis específicas com base no zoneamento econômico-ecólogico", acrescenta.
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