Aprovado projeto que altera trecho de lei sobre isenções de IPTU |
Clima segue tenso entre oposição e administração em São Miguel
Semana começou turbulenta, com novas denúncias de irregularidades
Está aberta a temporada de troca de acusações e denúncias entre os vereadores da oposição (PMDB/PDT) e a administração do prefeito Nelsinho (PT) e do vice Vilson Watte (PP), em São Miguel do Oeste. Após as contundentes críticas envolvendo o projeto da premiação aos blocos que desfilaram no Carnaval deste ano, agora foi a vez do PMDB, através de seu presidente, Deoclécio Zanatta e dos vereadores Flávio Ramos, Airton Fávero e Dete Fabiani, protocolarem uma denúncia junto ao Ministério Público, com dois itens.
Em resumo, uma das denúncias é fundamentada após o episódio envolvendo a ex-secretária de Saúde, Eliane Zanotto e o vice-prefeito Vilson Watte, que na época era o prefeito em exercício, no mês de janeiro. No emaranhado de denúncias, acusações e defesas, Eliane, que havia sido exonerada do cargo por Watte, foi à imprensa e disse que não tomaria atitudes contrárias à sua índole, ou seja, de favorecimento a algumas pessoas, grupos e ao hospital Casa Vitta, do qual Watte era sócio. O principal teor deste item está ligado ao aumento do convênio entre a municipalidade e este hospital, onde até agosto de 2009 eram repassados R$ 22,5 mil para a instituição, e a partir de então este valor aumentou para R$ 75 mil.
No outro item, o PMDB denuncia o contrato de aluguel das antigas instalações do Hospital Cristo Redentor, ao valor de R$ 6 mil mensais, para ali ser implantada uma creche e demais departamentos da municipalidade. “Já se passaram quase oito meses e o local ainda não foi reformado para poder atender as necessidades da população. O desperdício de recursos públicos em aluguel já chega a quase R$ 48 mil e, além disso, seriam empregados mais de R$ 70 mil para primeira etapa de reformas. Neste período, o Executivo também alugou salas no Colégio La Salle para atender provisoriamente 65 crianças”, diz a denúncia protocolada.
Segundo os vereadores, o contrato para locação é de 36 meses, e até o momento se passaram oito meses e o local ainda não está em condições de abrigar as crianças. “Calculamos que em 12 meses o local pode ter condições de ser utilizado. Existe uma jogada nesse contrato que é de apenas três anos e após os proprietários terão um local reformado para fazerem o que bem entenderem”, emendam os vereadores.
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