Todas as metas estabelecidas para o ano de 2005 foram concretizadas pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) nos diversos programas em que atua. Essa é a avaliação do gerente da companhia, Flávio Leismann, que considerou o ano de 2005 altamente positivo.

Para ele um dos destaques de 2005 foi a atuação dos profissionais da Cidasc na duana Porto Seco em Dionisío Cerqueira, com o reforço das barreiras sanitárias devido aos focos da febre aftosa encontrados no Mato Grosso. \"Montamos uma \"operação de guerra\" com o apoio da polícia em geral e da agroindústria e os resultados foram ótimos. A operação foi positiva tanto é que conseguimos barrar a entrada da febre aftosa em Santa Catarina\", destaca.

Ele afirma que durante 24 horas por dia os profissionais da companhia realizam a fiscalização na divisa do Paraná com Santa Catarina. \"Começamos este trabalho em outubro e continuamos até hoje e não há prazo de encerramento. Só iremos parar quando tivermos certeza que os focos foram extintos. Tanto o governo quanto os órgãos técnicos não medem esforços para cumprir com a nossa obrigação de proteger o estatus sanitário catarinense\", comenta Leismann.

Para ele o resultado dos trabalhos da Cidasc e de toda a sociedade se reflete nos dados sobre a febre aftosa no Estado: Santa Catarina está há 14 anos sem a doença e irá completar seis anos sem fazer vacinação nos animais.

A Agência de Atendimento e Articulação do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Miguel do Oeste, que foi inaugurada no final de 2003, vem consolidando nesses dois anos de trabalho muitos programas. De acordo com o gerente Udo Martin Trennepohl, 2005 foi um ótimo ano para o Sebrae.

\"Começamos a trabalhar dentro dos arranjos produtivos locais e aqui, especificamente, estamos trabalhando com o setor moveleiro, de confecções e de cachaça. Realizamos uma série de ações tanto em termos de gestão quanto de tecnologia e inovações e os resultados muito bons ótimas\", destaca.

Segundo ele, os empresários conseguiram implantar o que foi proposto pelo Sebrae e, principalmente, o que as entidades parceiras indicaram para os programas de arranjos produtivos. \"Outro fato importante que tem sido consolidado nesse ano é o programa de Qualidade Total Rural e o programa De Olho, que trabalha com a capacitação nas empresas rurais\", conta.

Trennepohl salienta ainda que, apesar de todo o problema que a economia nacional enfrentou, as expectativas do Sebrae foram superadas. \"É lógico que há um desafio muito grande, mas temos o ano de 2005 para trabalharmos. Os resultados que tivemos este ano dão razões de sobra para nós continuarmos esses arranjos produtivos\", finaliza.

Para a Acismo (Associação Comercial e Industrial de São Miguel do Oeste) o ano de 2005 foi marcado por mudanças e evoluções. Na avaliação do atual presidente da entidade e vice na gestão de 2004/5, Francisco Dal Moro, no ano que se finda a associação foi preparada, em nível operacional e estrutural, à nova gestão 2006/7.

Ele destaca que a Acismo teve uma mudança de layout da estrutura, de pessoal e instalação de sistema de controle de mensalidades dos associados. Além da implantação do cartão Útil Cardi, do Serasa, profissionalização de pessoal, investimento em computadores e data-show. A associação também se empenhou em ações em nível local e região, apoiando a campanha para a concretização da BR 282 e Hospital Regional do Extremo Oeste de Santa Catarina.

Dal Moro afirma que 2005 foi um ano marcante para a Acismo. \"Todas essas alterações eram uma necessidade, pois não havia como a entidade evoluir mantendo uma estrutura de muito tempo atrás\", avalia. Em 2006 as atividades, que iniciam em fevereiro, serão voltadas na busca de novos sócios e prestação de serviços.