Absolvido acusado de homicídio em Bandeirante

Absolvido acusado de homicídio em Bandeirante
Folha do Oeste

Florenço Canodá, acusado de participação no homicídio de José Wickert, registrado em março de 2008 na linha Gaspar, interior de Bandeirante, foi absolvido das acusações em Júri Popular realizado nesta sexta-feira, dia 23, em São Miguel do Oeste.

Florenço Canodá, acusado de participação no homicídio de José Wickert, registrado em março de 2008 na linha Gaspar, interior de Bandeirante, foi absolvido das acusações em Júri Popular realizado nesta sexta-feira, dia 23, em São Miguel do Oeste. Outros cincos suspeitos de participação no crime – Carlos Sandoná, Laurio Benelli, Lauro Benelli, Mauro Benelli e Nelson Wickert não foram julgados pelo Tribunal de Júri, sendo inocentados antes. Outro acusado, que teria desferido os golpes de faca contra a vítima, Doalcir Lima, continua preso e deve ir a Júri Popular em breve.
Conforme o advogado do acusado, Carlos Alberto Sandoval, na época do crime foram presos Florenço Cadoná e os outros suspeitos, que são parentes da vítima, sob suspeita de terem oferecido R$ 5 mil e as custas de um advogado para Lima matar a vítima, com o intuito de ficar com as terras da família. “A defesa provou durante todo o processo, culminando na absolvição antecipada dos outros acusados e de Cadoná no júri, que não houve essa participação no crime, sendo que o próprio Ministério Público pediu a absolvição”, explicou.
Conforme o absolvido, na noite do crime, ele, o acusado e a vítima estavam no bar do clube, e na saída Lima acompanhou-os no veículo da vítima. “Eu e a vítima nos dávamos muito bem, ele sempre me dava carona e naquela noite também perguntou se eu queria carona. Na saída, o acusado foi atrás, sem ninguém oferecer carona e foi junto. Quando paramos na encruzilhada onde eu ia descer, já o vi com a faca no pescoço da vítima. Eu cheguei a pedir socorro pra um carro que passou e eu saí, e ele me chamou de volta e eu fui chamar socorro na casa de um neto da vítima. Quando eles chegaram no local, a vítima já estava morta, e o acusado armado com a faca”, lembra.
Canodá também disse que não acredita que o crime seja premeditado, mas que o acusado cometeu o crime porque estava bêbado. “Na terça-feira, quando estava na cadeia ele me disse que ainda estava bêbado”, ressalta.
Florenço Canodá comemorou a absolvição, mas afirma que isso ficou como uma mancha em sua vida. “Eu sempre fui uma pessoa de bem, liderança na comunidade, nunca esperava acontecer uma coisa dessas. A minha esposa e dos outros sozinhos em casa com os filhos, e ser acusado. Agora vem a absolvição, mas aquela mancha sempre fica e a gente nunca esquece”, lamenta.

 

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