Governo libera R$ 21,7 milhões para produtores de feijão no Sul do país
O governo federal anunciou, por meio da Portaria Interministerial nº 24 publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25), a destinação de R$ 21,7 milhões em subvenções econômicas para produtores de feijão nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O objetivo é garantir preços mínimos ao agricultor e estabilidade no mercado interno, beneficiando principalmente os cultivos de feijão cores e feijão-preto da safra 2024/2025.
Como funciona a subvenção para o feijão
O auxílio será oferecido através de dois mecanismos:
Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural): voltado para produtores rurais e cooperativas, garante que a venda do produto alcance o preço mínimo definido pelo governo.
PEP (Prêmio para Escoamento de Produto): voltado para usinas de beneficiamento e comerciantes, assegura que o produtor receba o valor mínimo estabelecido.
Ambos serão operacionalizados por meio de leilões eletrônicos realizados pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
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Valores de referência do governo
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o preço mínimo garantido para a safra 2024/2025 está fixado em:
R$ 181,23 por saca de 60 kg de feijão cores;
R$ 152,91 por saca de 60 kg de feijão-preto.
Esses valores servem como base para o cálculo do Valor Máximo do Prêmio (VMP), garantindo que os produtores tenham uma remuneração justa, mesmo em momentos de queda no preço de mercado.
O papel da PGPM na agricultura brasileira
A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma das principais ferramentas de apoio ao setor agrícola. Ela atua como uma espécie de rede de segurança para o produtor, reduzindo as oscilações de renda e assegurando a continuidade da produção.
Com a medida, o governo busca:
evitar perdas financeiras para os agricultores;
incentivar a regularidade no abastecimento do feijão;
manter a competitividade da agricultura familiar e das cooperativas do Sul.
Impacto esperado para produtores e consumidores
Além de proteger a renda do agricultor, a subvenção ajuda a manter o equilíbrio no mercado, evitando escassez e variações excessivas no preço do feijão, um alimento essencial na mesa dos brasileiros.
Com o incentivo, espera-se maior estabilidade para a safra 2024/2025 e segurança tanto para quem produz quanto para quem consome.
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