Economia

Desemprego no Brasil cai para 5,6% e atinge menor nível da série histórica

Desemprego no Brasil cai para 5,6% e atinge menor nível da série histórica
Marcello Casal JrAgência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025, o menor patamar desde o início da série histórica em 2012. O dado foi divulgado nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e confirma o bom momento do mercado de trabalho brasileiro.

Número de ocupados bate recorde

De acordo com o IBGE, o país tinha 6,118 milhões de pessoas desocupadas no fim de julho — o menor número desde o último trimestre de 2013. Ao mesmo tempo, o número de ocupados alcançou 102,4 milhões, o maior já registrado.

O trimestre também marcou recorde de trabalhadores com carteira assinada, que somaram 39,1 milhões. Com esses resultados, o nível de ocupação manteve-se no recorde de 58,8%, refletindo o avanço do emprego formal e informal.

Setores que mais contrataram

Segundo o IBGE, o crescimento da ocupação foi puxado por três setores:


Administração pública, defesa, educação e saúde: +522 mil pessoas

Informação, comunicação, atividades financeiras e administrativas: +260 mil pessoas

Agricultura, pecuária, pesca e produção florestal: +206 mil pessoas

William Kratochwill, analista da pesquisa, afirma que os números mostram um mercado aquecido:



“O mercado se mostra aquecido, resiliente, com características de um mercado em expansão. O estoque de pessoas fora da força de trabalho vem diminuindo”, destacou.


Informalidade e rendimento

A taxa de informalidade caiu para 37,8%, a segunda menor da série histórica, com 38,8 milhões de trabalhadores sem vínculo formal. Apesar de uma leve queda em relação ao trimestre anterior, o aumento do emprego formal ajudou a reduzir o índice.

O rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 3.484, o maior para um trimestre encerrado em julho. A massa de rendimentos atingiu R$ 352,3 bilhões, uma alta de 2,5% em relação ao segundo trimestre.

Desalento em queda

Outro dado positivo foi a redução de 11% no número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego por acreditar que não encontrariam uma vaga. O contingente caiu para 2,7 milhões de pessoas.

Próximos meses

Os números indicam que a economia segue em ritmo de recuperação e com potencial de geração de empregos, mas especialistas alertam para o desafio de manter o crescimento diante de possíveis pressões inflacionárias e ajustes na política monetária.

Fonte: Agência Brasil

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