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Crise na Venezuela: EUA orientam cidadãos a deixar o país diante de risco de ataque
A Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela emitiu um comunicado nesta quinta-feira (21) recomendando que todos os cidadãos americanos e residentes dos EUA deixem o país imediatamente.
Segundo a nota oficial, os riscos envolvem detenção ilegal, tortura durante a prisão, terrorismo, sequestro, crimes violentos, abusos policiais e instabilidade civil. O alerta foi publicado nas redes sociais da embaixada e rapidamente ganhou repercussão internacional.
Escalada de tensão entre Washington e Caracas
O aviso chega em um momento de forte instabilidade política e militar entre os governos de Washington e Caracas.
De acordo com informações divulgadas pela agência Reuters, os EUA mobilizaram três destróieres — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson — para áreas próximas ao território venezuelano.
Além disso, a operação inclui cerca de 4 mil fuzileiros navais, aeronaves de patrulha e pelo menos um submarino nuclear, ampliando ainda mais o clima de tensão na região.
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Objetivo da operação e possíveis desdobramentos
Oficialmente, o Pentágono declarou que a movimentação militar faz parte de uma estratégia de combate ao narcotráfico. No entanto, fontes ligadas à Casa Branca revelaram à Reuters que os navios também podem servir como base para ataques seletivos, caso o então presidente Donald Trump autorize uma ofensiva.
Esse cenário aumenta a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro e reforça as incertezas sobre a segurança de estrangeiros no país.
O que significa para os cidadãos americanos na Venezuela
Para os norte-americanos que ainda permanecem em solo venezuelano, o alerta é um sinal claro de que a permanência pode representar risco à vida. A recomendação oficial é evitar viagens ao país e, caso estejam lá, buscar meios seguros de retorno imediato.
A situação reflete não apenas a crise política e social da Venezuela, mas também o crescimento da tensão militar com os Estados Unidos, que pode se intensificar nas próximas semanas.
Fonte: Terra
Foto: Ali Shaker/VOA, domínio público via Voice of America
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