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Câmara deixa para setembro votação da isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil

A Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Com isso, o texto segue direto para o plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões. A expectativa é que a votação do mérito ocorra na primeira quinzena de setembro.
Segundo aliados do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a medida é considerada uma das prioridades do governo e pode representar um alívio para milhões de trabalhadores da classe média e de baixa renda.
Impacto para os contribuintes
Se aprovado, o projeto deve beneficiar cerca de 10 milhões de brasileiros que deixarão de pagar o imposto. Atualmente, estão isentos do IR aqueles que recebem até dois salários mínimos (R$ 3.036 em 2025). A nova regra amplia a faixa para até R$ 5 mil, além de oferecer descontos parciais para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
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Debate político em torno da proposta
Apesar da pressão de parlamentares da base governista para acelerar a votação ainda em agosto, a definição do calendário ficou para setembro. O receio era de que a coincidência com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pudesse atrapalhar as discussões.
Mesmo assim, líderes políticos defendem que o tema não será prejudicado, já que a proposta é vista como fundamental para cumprir uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fortalecer o poder de consumo da população.
Compensação fiscal
Para equilibrar as contas públicas e compensar a perda de arrecadação, o texto prevê a criação de um imposto de renda mínimo, com alíquota progressiva de até 10% sobre rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil. Essa medida busca garantir justiça tributária e maior equilíbrio no sistema de arrecadação.
Próximos passos
Com a urgência aprovada, a expectativa é que o projeto seja discutido e votado diretamente em plenário na primeira quinzena de setembro. Caso receba aval dos deputados, a ampliação da isenção poderá entrar em vigor já no próximo exercício, impactando positivamente a vida financeira de milhões de brasileiros.
Fonte: infomoney

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