Na última semana, a política de Campo Erê teve uma reviravolta. Especulações preliminares sinalizavam que a prefeitura seria disputada possivelmente por três candidatos: Nego Lima (PR), Edson Mocellini (PDT) e Nei Rocha (PT), porém nos últimos dias novas articulações entre os partidos podem mudar o rumo das eleições.

O PP, partido do atual prefeito Normélio Daneluz, deverá ser cabeça de chapa, com Antônio Trevisan, e Nei Rocha - o candidato a vice. O PDT continuaria com o nome do empresário Edson Mocellini a prefeito, e seu vice poderá sair do próprio partido. Já Nego Lima continuará sendo cabeça de chapa, porém seu vice poderá ser Hermes Giachini (PMDB).

A Câmara de Vereadores de São Miguel, pede que a prefeitura informe se o convênio com a Cooperativa dos Estudantes do Centro de Educação Profissional Getúlio Vargas foi renovado. De acordo com o Legislativo, pelo contrato, a administração tem que repassar recursos à cooperativa visando a alimentação e o alojamento dos alunos do curso Técnico em Agropecuária. O repasse está autorizado pela Lei 5631/06. Se a renovação não ocorreu, o Legislativo quer saber os motivos.

De acordo com a Câmara, há informações de que neste ano a parceria não aconteceu. Pais de alunos reclamam da situação e afirmam que sem o auxílio do Executivo não tem como manter os filhos estudando.

Pelo atual quadro político, duas chapas disputarão o Executivo do município. Uma, a da situação, é encabeçada por Jonas Hayduk (PMDB), tendo como vice, Amélio Demozzi (PPS), repetindo a dobradinha de partidos que comanda o município há oito anos, com José Berti e Otile Mocellin.

Já a oposição está começando a mostrar a cara. O possível candidato cabeça de chapa é Celsinho Biegelmeier (PT) e seu candidato a vice, pelas especulações, será Jair Merlini (PDT).