PREVIDÊNCIA

Semana inicia com protestos e ameaças de paralisação

Semana inicia com protestos e ameaças de paralisação
Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Em meio à realização nesta segunda-feira, dia 19, de uma audiência pública para discutir a proposta de reforma da Previdência na Alesc (Assembleia Legislativa de SC), representantes de servidores adiantam o discurso de protesto e ameaças de paralisação. A intensificação das promessas de retaliações em decorrência do projeto ocorre após conversas frustradas com o Executivo estadual, segundo dirigentes sindicais.

"Nós não estamos sendo atendidos da maneira como a gente merece. [...] A diretoria decidiu que não senta mais em mesa de negociação", afirmou o presidente da AAPSS (Associação dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos de SC), Ferdinando Gregório. Segundo ele, a entidade aguardará uma contraproposta do governo do Estado com o atendimento das demandas já apresentadas.

A Associação ameaça deixar de receber novos presos nas unidades prisionais de Santa Catarina onde há lotação. A entidade convocou uma assembleia geral dos filiados para terça-feira, dia 20, em frente à Alesc, em Florianópolis, para decidir se promoverá, ou não, o que chama de "Operação Legalidade". O objetivo é pressionar o Executivo para que sinalize em prol de mudanças no projeto já na audiência desta segunda.

As principais demandas são a manutenção da idade mínima de 20 anos na atividade policial para aposentadoria, e não 25 como propõe o governo. Além disso, há a proposta de redução do pedágio para aqueles que estão próximos da aposentadoria de 100% do tempo faltante - sugestão do governo - para 20%.

O Sinpol/SC (Sindicato dos Policiais Civis de SC) decidiu dar um início à uma "Operação Padrão", já nesta segunda-feira, dia 19, às 8h. O objetivo é chamar a atenção para a reforma com medidas como restrições na condução de viaturas, limitação da permanência de presos nas Centrais de Flagrante, e paralisação de operações por falta de efetivo mínimo.

Em nota, o Sinpol/SC disse que "o projeto de reforma de Previdência proposto pelo Governo do Estado é excludente, injusto, desleal e tem por objetivo a retirada de direitos já historicamente conquistados". A entidade também chamou uma assembleia na terça na Alesc para decidir sobre a duração do protesto.

A audiência pública desta segunda vai ouvir 32 entidades. Os Sinte/SC (Sindicatos dos Trabalhadores em Educação de SC ) e dos Trabalhadores do Serviço Público de SC (Sintespe/SC), entre outros, convocaram os servidores para atos em frente ao Parlamento a fim de pressionar os parlamentares.

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