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A Secretaria de Saúde de São Miguel do Oeste, por meio do setor de Vigilância Epidemiológica, emitiu, na tarde desta sexta-feira, dia 7, uma nota de alerta à população, para que fortaleça as medidas de prevenção em razão do aumento de casos de síndrome gripal e transmissão do Coronavírus.
A nota traz dados sobre a circulação do vírus influenza e outros vírus respiratórios, além da transmissão comunitária da variante Ômicron no estado, considerada a mutação mais contagiosa da Covid.
Segundo a médica infectologista Priscila Bratkowski, esse cenário já é evidente, pois, entre os dias 3 e 7 de janeiro de 2022, os casos monitorados aumentaram 98%; os casos ativos subiram 500%, chegando a 87 (número mais alto em 60 dias); os casos novos tiveram um aumento de 450% (88); e os atendimentos por síndrome gripal chegaram a mais de 290 somente na UPA 24h, onde eram atendidos cerca de 20 pacientes por dia.
A recomendação da Saúde Municipal segue o alerta da Superintendência de Vigilância em Saúde, que orienta o que segue:
- Usar a máscara de forma adequada;
- Higienizar as mãos com frequência;
- Evitar aglomerações e manter o distanciamento;
- Frequentar lugares ao ar livre, ventilados e sem aglomeração;
- Receber a dose de reforço;
- Estimular a vacinação do círculo social;
- Viajar apenas se necessário e com cuidado redobrado;
- Manter as medidas estabelecidas na etiqueta da tosse.
Confira a nota na íntegra:
São Miguel do Oeste - SC, 07 de janeiro de 2022.
Comunicado da Secretaria Municipal de Saúde - Vigilância Epidemiológica - frente e fortalecimento das medidas de prevenção diante do aumento de casos de Síndrome Gripal (SG) e da transmissão do coronavírus, além da transmissão comunitária da Variante de Ômicron em Santa Catarina. Assim como outras nações, o Brasil atualmente enfrenta a propagação da mutação Ômicron do coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu alertas sobre a cocirculação do vírus influenza e de outros vírus respiratórios em muitos países. O Ministério da Saúde emitiu também o alerta sobre o crescimento da circulação do SARSCoV-2 em todo território nacional. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), confirmou na última semana a transmissão comunitária da variante Ômicron no estado, ou seja, não é mais possível identificar a origem da infecção, bem como sua cadeia de transmissão.
Em Santa Catarina é possível observar um incremento de casos de COVID-19 correspondendo a um aumento de 560% de casos novos em relação há sete (7) dias. Além disso, o modelo de previsão, que calcula uma estimativa de casos infectantes prevê manutenção da alta de casos.
Considerando que outras regiões do estado já apresentam superlotação nos centros de atendimento aos pacientes com Síndrome Gripal (SG) e aumento da positividade dos testes para COVID-19, muitos dos quais com unidades e equipes extras de atendimento.
Considerando que o aumento da circulação de pessoas devido à temporada de verão e férias e do risco incorrido pelas interações sociais que ocorreram durante as comemorações de final de ano e os feriados reflete-se diretamente no cenário vivido.
Considerando que a variante ômicron explodiu nos países da Europa nos meses de novembro e dezembro e que avança de forma rápida no Brasil, possuindo como característica uma replicação muito acelerada na via aérea superior dos indivíduos e também uma altíssima transmissibilidade, sendo considerada a mutação mais contagiosa da Covid-19 (estima-se que 58% dos sequenciamentos genéticos realizados no país denunciem a variante Ômicron, contra 42% da Delta no Brasil).
Considerando a circulação do vírus influenza conforme nota da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.
Considerando a Nota de Alerta nº 001/2022 da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, que trata da preparação dos serviços de saúde e fortalecimento das medidas de prevenção diante do aumento de casos de Síndrome Gripal (SG) e da transmissão comunitária da Variante de Preocupação Ômicron (B.1.1.529) em Santa Catarina.
Considerante a nota de Alerta que no município de São Miguel do Oeste o reflexo desse cenário já é evidente, conforme os dados a seguir somente entre os dias 03 de janeiro e 07 de janeiro (dados preliminares) apontam:
- Os casos monitorados aumentaram 98%
- Os casos ativos tiveram um aumento de 500% chegando a 87, número mais alto em sessenta dias;
- Os casos novos também tiveram um aumento significativo: 450% com 88 casos novos.
- Os atendimentos por síndrome gripal foram mais de 290 casos somente na UPA 24H, eram em torno de 20 pacientes por dia.
Diante deste contexto recomenda-se seguir o alerta da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), conforme segue:
1. Utilizar a máscara de maneira adequada, cobrindo o nariz e a boca, dando preferência para aquelas de maior qualidade, como N95, PFF2 ou similares. A máscara deve ser substituída caso esteja molhada ou com presença de sujidade;
2. Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool em gel 70%;
3. Evitar aglomerações e, caso não seja possível, manter uma distância segura (de, no mínimo, um metro) de outras pessoas ou grupo de pessoas, evitando retirar a máscara;
4. Frequentar preferencialmente lugares que possuam espaços ao ar livre, bem ventilados e sem aglomerações;
5. Manter as ações de imunização, com ampliação dos locais e horários de aplicação da vacina contra a COVID-19. As pessoas devem ficar atentas ao número de doses de vacina, bem como ao intervalo determinado para que tenha a imunização completa;
6. Ficar atento para o recebimento da dose de reforço. Se já passou quatro (04) meses da segunda dose do esquema vacinal primário ou dois (02) meses para vacinados com a dose única, está no momento de receber a dose de reforço;
7. Estimular a vacinação de seu círculo social (parentes e amigos), conforme recomendado nos itens 5 e 6;
8. Viajar apenas se for necessário e com o cuidado redobrado. Aeroportos, estações de ônibus, transporte público, postos de gasolina e paradas de descanso são considerados locais onde os viajantes podem ficar mais expostos aos vírus. As medidas de prevenção devem ser mantidas em tempo integral também durante as viagens, reforçando inclusive o uso da máscara e a higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, especialmente durante as paradas para eventuais lanches ou uso sanitário, bem como após o pagamento dos pedágios e demais momentos que se fizerem necessários;
9. Manter as medidas estabelecidas na etiqueta da tosse.
Marcos Alberto Bortolanza Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski
Enfermeiro da V.E. Médica Infectologista da V.E.
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