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Presos africanos envolvidos com o tráfico internacional de drogas
A Polícia Federal, em Florianópolis, iniciou no mês de fevereiro deste ano investigação sobre crimes de tráfico internacional de drogas envolvendo estrangeiros de origem africana. Constatou-se que o bando pratica o tráfico internacional de drogas por meio de exportação, mulas e encomendas enviadas via ?courier? e mantém células criminosas pelo mundo, exportando drogas para a África e posteriormente para a Europa.
Segundo a PF, apurou-se que
os indivíduos “Joe” e “Dino” e outros ainda não
identificados, no mês de janeiro de 2010, tentaram embarcar para o exterior
Em meados de 2009, tiveram dezenas de quilos de cocaína apreendidos em Johanesburgo/África do Sul, igualmente transportados em cadeiras/lavatórios, bem como “mulas” interceptadas nos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro.
No último mês, “Joe” e “Dino” contrataram os serviços de uma empresa de
comércio exterior sediada no Rio de Janeiro, para intermediar a negociação de
mercadorias diversas para Moçambique. No dia 13 de abril, após minuciosa
vistoria no material depositado pelos investigados para exportação, policiais
localizaram
É possível que estejam
envolvidos com uma quadrilha, formada por mais de 40 pessoas, que foi
desarticulada pela Polícia de Hannover, na Alemanha,
no dia 14 de abril. Essa quadrilha agia a partir da Europa com ligações de
tráfico para outros países, e cujos integrantes eram, em sua maioria, africanos.
Com a quadrilha foram apreendidos cerca de
Nas investigações, ficou definido que “Joe” é quem detém o comando das atividades ilícitas, sendo “Dino” o braço operacional do bando. Identificado, acredita-se que “Peter”, residente em São José/SC, seja o responsável pela movimentação financeira da quadrilha, pois utiliza de sua atividade lícita, comércio de artigos importados da África em feiras de artesanatos, para encobrir o dinheiro do tráfico.
A droga saía da Colômbia, passava pelo Brasil, era exportada para a África do Sul e posteriormente distribuída na Europa. O grau de pureza da droga é de 90%, podendo, portanto, ser multiplicada por quatro vezes o seu volume.
A operação foi nomeada de Monalisa por ser Da Vinci seu criador e trata-se do nome da empresa exportadora envolvida pelos traficantes, onde se iniciaram as investigações. Para a realização da operação, a Polícia Federal contou com a colaboração do Ministério Público Federal, da Receita Federal do Brasil e de órgãos de inteligência policial estrangeiros.
Foram cumpridos três mandados de prisão e quatro mandados de busca expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal Federal de Florianópolis, nas cidades de São Paulo/SP e São José/SC. Dois foram presos em São Paulo e um em Caxias do Sul/RS.
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