Pesquisa aponta maior oferta de crédito

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A oferta de crédito nos meses de março e abril foi maior para o consumidor catarinense. E, embora a condição de crédito favorável tenha íntima relação com o endividamento, a PEIC (Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) mostra que houve uma queda de 11,4% no índice de endividamento dos catarinenses em abril. O número de famílias endividadas ou inadimplentes, que em março registrou 25%, também diminuiu, chegando a 20% no mês de abril.
Outro dado significativo, levantado na pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), diz respeito ao crescimento do número de famílias que ficarão inadimplentes em Santa Catarina, passando de 10% para 13% em abril.  Segundo o presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, das famílias entrevistadas que recebem acima de 10 salários mínimos, 75% estão endividadas e 8% estão inadimplentes. “A abertura do crédito no mercado é um facilitador do endividamento. Então, apesar do elevado nível de segurança dessas famílias em relação ao emprego, 12% têm contas em atraso”, afirma Breithaupt.
 
Endividamento e inadimplência
 O número de famílias mais ou menos endividadas no mês de março somou 23,3%. No mês de abril, o número chegou a 48,5%, um aumento de 108% no comprometimento de novas dívidas. Quanto às famílias com menos de 10 salários mínimos, 41,3% não possuem dívidas com cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de loja, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. A forma de endividamento também modificou de março para abril. Antes, os carnês se destacavam como principal tipo de dívida, com 61,4%. No mês de abril, o cartão de crédito, com 55,6%, lidera a forma de pagamento dos endividados. 
 Sem condições de quitação
Ao avaliar o tempo de atraso, 46,6% dos consumidores catarinenses entrevistados pela CNC possuem contas vencidas com mais de 90 dias. A parcela comprometida com dívidas mensais, como cheque pré-datado, cartões de crédito, fiados, carnês de lojas, empréstimos pessoal, compra de imóvel e prestação de carro e seguro vai de 11% a 50%, de acordo com 72% dos entrevistados. O percentual é 112,5% maior que no mês anterior. Dos endividados, 34,7% estão comprometidos por mais de um ano; 26,5% apresentam endividamento de 3 a 6 meses, um aumento médio de 6,9 meses em março, para 7,3 meses em abril.

 

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