O ano de 2022 representou um desafio para o enfrentamento da dengue em Santa Catarina. Até o momento, foram registrados 82.944 casos da doença e 90 óbitos. A transmissão ocorreu em 144 municípios, sendo que 76 atingiram o nível de epidemia. São Miguel do Oeste foi um deles, com 1.099 casos confirmados.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica Municipal, no dia 1º de abril deste ano, o município atingiu a classificação de epidemia da doença, com 300 casos para cada 100 mil habitantes, e hoje, este número está em 2.747 casos para cada 100 mil habitantes.
O quantitativo de focos do mosquito Aedes Aegypti chegou a 420 no decorrer deste ano, sendo que durante o inverno deixaram de ser encontrados novos focos, entretanto, em outubro, já foram três registros.
O enfermeiro, Marcos Bortolanza, assinala que a infestação pelo mosquito, somada à alta carga viral que ainda circula entre a população, cria as condições para que a transmissão da doença volte a ocorrer. Além disso, o período de chuvas e calor proporciona o ambiente propício para o aparecimento de novos focos.
A secretária adjunta de Saúde e coordenadora da Sala de Situação da Dengue, Camila Bernardi, ressalta que o setor de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde mantém um número de WhatsApp disponível para que a população possa denunciar criadouros do mosquito, no (49) 99185-5863, ou por ligação, no número 3631-2010 ramal 2223.
CEMITÉRIOS
Outra preocupação é a proximidade do Dia de Finados, quando aumenta a circulação de pessoas nos cemitérios e, muitas vezes, são colocados vasos de plantas sobre as sepulturas, que acabam acumulando água parada. O setor de Vigilância sanitária informa que não são mais permitidos invólucros em flores bem como qualquer tipo de recipiente que possa acumular água, a fim de evitar a proliferação do mosquito da dengue.
Ascom
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