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Integrantes do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus de Descanso e o prefeito Sadi Bonamigo, se reuniram na tarde de terça-feira, dia 15 de março, para analisar o novo decreto do Estado que torna o uso da máscara facultativo e também a situação do município perante a pandemia.
Após a análise, o Comitê decidiu manter o uso obrigatório da máscara em espaços fechados pelos próximos dez dias e o uso recomendado em espaços abertos.
Conforme o presidente do Comitê, médico Josemir Werlang, a decisão foi tomada em função da média procura pela segunda e terceira dose da vacinação contra a Covid-19 e pelo mapa da região estar em alto risco de contaminação.
Conforme Werlang, do dia 15 de fevereiro a 15 de março, o município registrou 115 casos, um número que vem decaindo, mas ainda preocupa, já que neste mês o município teve em média dois casos registrados por dia.
Quanto à população vacinável, cerca de 7.454 pessoas tomaram a primeira dose da vacina, o que corresponde a 90,99% do público. Já em relação a segunda dose, apenas 6.858 pessoas foram buscar a vacina, ou seja 83%.
A dose de reforço, aplicada em quem completou o esquema de vacinação corresponde a 4791 da população acima de 18 anos, 58% desse público-alvo. Já em relação ao público menor de idade, apenas 78% de crianças de cinco a 11 anos compareceram para receber a primeira dose da vacina.
O prefeito Sadi Bonamigo, ressalta que a decisão do Comitê de manter o uso da máscara em locais fechados foi tomada com base na realidade do município. "Vimos que a precaução se faz necessária perante aos números, o mapa de risco e os casos que ainda estamos registrando, por isso pedimos a colaboração da população e o entendimento de que a pandemia ainda não terminou e que precisamos continuar nos cuidando. Temos a certeza que com a ajuda de todos vamos poder, com mais segurança, tornar o uso facultativo, mas apelando para que todos façam o uso voluntariamente", destaca.
Bonamigo ainda pontua a preocupação do Comitê. "Com a não obrigatoriedade do uso da máscara, temos a preocupação de que as pessoas deixem de se cuidar e os casos venham a aumentar novamente, gerando maior demanda de atendimento nos postos de saúde e no hospital, aumentando também o número de pessoas em isolamento domiciliar, que consequentemente poderá impactar nas empresas, que poderão sofrer com a falta de colaboradores durante o período de isolamento", considera.
Ele finaliza dizendo que é preciso que as pessoas tenham consciência de que a vacina é essencial para aumentar a proteção, mas ela não impede de contrair a doença e por isso os cuidados de prevenção devem continuar sendo seguidos. "Pedimos a todos que ainda não fizeram a segunda e a terceira dose, que compareçam nos dias de vacinação, para que garantam maior proteção", finaliza.
Ascom
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