Acismo participa de debate sobre o futuro empresarial na Semana Acadêmica do IFSC |
Em São Miguel do Oeste, o primeiro mês do ano encerra com 132 focos do mosquito Aedes Aegypti, e um caso confirmado de dengue. A informação é do agente de campo de combate as endemias, Renério Luis Dill. De acordo com ele, a confirmação do primeiro caso da doença neste ano, no município, aconteceu nesta semana. Segundo o agente, trata-se de um caso importado de dengue, em que o paciente contraiu a doença em outro estado, mas, está bem.
Segundo o profissional, no momento não há mais casos suspeitos de dengue, porém o que tem preocupado a equipe é o grande número de focos do mosquito transmissor da dengue, registrado no mês de janeiro. A equipe tem identificado muitos problemas com relação ao armazenamento incorreto de água, e piscinas, principalmente móveis, com água e sem utilização, o que acaba se tornando um criadouro do Aedes Aegypti, que se prolifera muito rápido neste cenário de temperaturas altas e o acúmulo de água parada.
Sobre o armazenamento de água, feito neste período de estiagem, o alerta é para que esta medida seja feita de forma correta. Conforme o agente, é preciso que os depósitos de água sejam bem vedados, para evitar que o mosquito utilize este local para se reproduzir.
Renério lembra ainda que o município possui coleta de lixo e material reciclado de forma organizada e constante, porém, ainda são identificadas muitas situações de descarte incorreto de lixo em terrenos baldios. Dar o destino correto para o lixo também contribui para evitar a proliferação do mosquito da dengue, e qualquer recipiente pode representar perigo, por mais pequeno que seja, como tampinhas de garrafa. Por isso, o pedido é de colaboração de toda a população, para que a vistoria e fiscalização nos terrenos faça parte da rotina. "Se uma vez por semana realizar uma boa vistoria, eliminando qualquer recipiente com água parada, já vai ajudar de forma significativa neste controle e eliminação do mosquito", declara.
Para auxiliar e orientar a comunidade, os agentes de combate as endemias seguem o trabalho de visita, orientação e vistoria nas residências. Um trabalho que tem como objetivo ajudar a população, porém nem todos os moradores colaboram para que isso seja possível. Dill revela que muitas pessoas evitam receber os profissionais de endemias em suas residências. Neste sentido, o pedido é de mais compreensão, pois a equipe recebeu capacitação para desenvolver um trabalho diferenciado e de ajuda para a comunidade. Além das vistorias, os agentes tem intensificado as cobranças nos locais com irregularidades, para isso também contam com o apoio da Vigilância Sanitária.
A população também pode auxiliar na fiscalização das irregularidades. Caso observe situações que apresente riscos de proliferação do mosquito. Os moradores podem denunciar as irregularidades para o contato de WhatsApp (49) 99185 5863. Ao fazer a denúncia é importante repassar corretamente o endereço do ponto de risco identificado, e se possível encaminhar também uma foto do local. A denúncia é anônima, porém a equipe precisa os dados corretos, como endereço do local.
"O controle da dengue está na mão de cada um. Cada morador pode ajudar a cuidar do seu pátio, virar o pote que encontra com água parada, ter cuidados com a piscina, fazer a limpeza dos recipientes com água dos animais, entre outras medidas simples. Isso vai proporcionar mais segurança para o próprio morador, para a família e para a vizinhança", declara.
BELMONTE
Neste mês de janeiro, também foram identificados casos de dengue no município de Belmonte. De acordo com o secretário de Saúde, Julimar Fávero, três casos da doença já foram confirmados neste ano. Tratam-se de casos importados, ou seja, contraídos fora do município. Um quarto paciente aguarda o resultado do exame.
Segundo o secretário, o município também registra quatro focos do mosquito. Conforme ele, uma profissional está atuando no combate à dengue, e o pedido é por colaboração e auxílio de toda população, para que adote cuidados básicos e elimine depósitos com água parada. O alerta também é para cuidados com a limpeza das calhas, evitar água parada em vasos de flores e em outros recipientes. "Pedimos o apoio da população. Cada um precisa fazer a sua parte, pois a dengue é tão perigosa quanto o Covid", destaca.
Deixe seu comentário