Aprovado projeto que altera trecho de lei sobre isenções de IPTU |
Cidasc abate bovinos que não possuíam brincos em Guaraciaba

Na última semana, os responsáveis pelo escritório da Cidasc de Guaraciaba receberam denúncia da presença de seis bovinos, três com identificação e três sem, em uma área de proteção ambiental da prefeitura daquele município.
Na última semana, os responsáveis pelo escritório da Cidasc de Guaraciaba receberam denúncia da presença de seis bovinos, três com identificação e três sem, em uma área de proteção ambiental da prefeitura daquele município. Conforme o responsável pela defesa sanitária animal da regional de São Miguel do Oeste, Anderson Costa Silva, nesta segunda feira, dia 12, a equipe da Cidasc, com o auxílio da Polícia Militar e da Administração Municipal, que cedeu as máquinas, foi realizado o abate desses animais que estavam irregulares. Ele destaca que o produtor não levou em consideração a legislação vigente e por isso os animais foram abatidos. “Segundo o produtor, seriam animais da própria propriedade e por isso ele não identificou, mas como ele não tinha mais como provar que os animais eram dele e não seriam transportados, por isso foram abatidos”, enfatiza.
Silva diz que hoje os produtores que possuem animais com idades superiores a três meses, sem brincos, são obrigados, perante a legislação, a abater os bovinos “A gente flexibiliza alguma coisa, por exemplo, se o animal tem mais que três meses, até seis meses, e a mãe do animal ainda está na propriedade para comprovar sua origem, até conseguimos liberar o brinco e dar uma advertência para o produtor, mas se não existem as mães, não é possível haver correção, pois não há a comprovação que garante de onde o animal surgiu, se ele é clandestino ou não”, explica.
Ele ressalta que a brincagem tem como objetivo servir de garantia sanitária para os países exportadores, onde o Estado demonstra que possui um controle de animais livres de febre aftosa, e que também é possível realizar um rastreamento quanto ao controle de epidemiologia. “Hoje só existe identificação para o animal nascido, o produtor tem prazo de até três meses para colocar o brinco. Todos os bovinos precisam ser brincados. Indiferentemente de qual destino o animal vai ter”, salienta.
O Gerente Regional da Cidasc de São Miguel do Oeste, Flavio José Leismann enfatiza que a fiscalização será intensificada justamente para garantir que a legislação seja cumprida. “Essas medidas, embora sejam extremas e drásticas, são tomadas em consideração aos 99,9% dos produtores que cumprem a legislação vigente. Não podemos deixar que um ou dois produtores que não levam em consideração coloquem a credibilidade do Estado a perder”, reforça.
Ele adianta que, esse ano, a Regional deve receber 14 missões para avaliação do controle sanitário do estado de Santa Catarina para as negociações de exportações. “Dia 27 e 28 de abril estaremos recebendo a visita de uma missão sul-coreana nas barreiras sanitárias e no escritório de Dionísio Cerqueira, onde os mesmo estarão em campo e verificando a veracidade dos relatórios que emitimos”, anuncia.
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