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Em meio a um cenário de pandemia provocado pelo Coronavírus, as equipes de Saúde têm agora mais uma grande preocupação, o aumento no número de casos de dengue. Na região, novos casos da doença têm sido confirmados nos últimos dias. Entre os municípios com cenário mais preocupante, no momento, está Belmonte. Somente neste ano, até a última sexta-feira, dia 18, já foram identificados 32 casos da doença na cidade, destes, apenas quatro são importados, outros 28 são autóctones, ou seja, contraídos dentro do município. A informação é do secretário de Saúde, Julimar Fávero.
Segundo o secretário, outros três casos suspeitos da doença seguem em investigação no município, que é considerado, assim como os demais municípios da região, infestado pelo mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus. Frente a esta situação que tem gerado muita preocupação, o pedido mais uma vez é de colaboração e ajuda por parte da população. Fávero destaca que nesta semana já aconteceram ações de fumacê nas ruas da cidade, sendo uma delas realizada no fim da tarde desta sexta-feira, dia 18, além de mutirões com os profissionais da Saúde e equipes de serviços gerais e urbanismo, que auxiliaram no trabalho de orientação aos moradores. No entanto, se não houver colaboração, medidas mais drásticas devem ser adotadas nos próximos dias.
Conforme o secretário, ainda se observa resistência de alguns moradores no sentido de colaborar com o trabalho da equipe e auxiliar no combate ao mosquito. Atitudes negativas que tem prejudicado toda a população. "Aquela pessoa que está colaborando, não pode pagar por aquelas pessoas irresponsáveis. Por isso, vamos adotar medidas mais drásticas para que a situação não se agrave", reforça. O secretário ainda comenta que o pedido é para que os moradores adotem medidas simples, mas que são fundamentais no combate ao mosquito, como eliminar todo recipiente com água parada em sua residência e terreno.
Nesta segunda-feira, dia 21, será realizada uma nova ação de visitas e orientações aos moradores, ainda na próxima deve acontecer um mutirão no município com o auxílio do Corpo de Bombeiros. Fávero destaca que a Secretaria de Saúde fará o que for preciso para solucionar este problema que tem se agravado nos últimos dias. "Se a pessoa não quer tirar 10 ou 15 minutos para vistoriar sua casa e seu terreno, e com isso colaborar no combate ao mosquito, garantindo a Saúde da família e da população, não adianta reclamar quando atitudes mais drásticas forem adotadas por parte das autoridades", salienta.
O secretário ainda aponta que os moradores também podem auxiliar a equipe da Saúde, denunciando situações e locais que apresentem risco de proliferação do mosquito. "Pedimos para que a população denuncie, para que possamos adotar as medidas necessárias", enfatiza, lembrando que a colaboração no combate ao mosquito precisa ser de todos os moradores.
SMOESTE
No município de São Miguel do Oeste, já foram registrados, neste ano, 236 focos do mosquito Aedes Aegypti. A informação é do agente de campo de combate as endemias, Renério Luis Dill. Segundo ele, o número de focos tem preocupado a equipe devido ao aumento de casos da doença em municípios vizinhos.
Conforme o profissional, a situação é preocupante, pois diariamente há uma grande circulação de pessoas de outras cidades em SMOeste, o que pode aumentar os riscos do surgimento de novos casos de dengue. Neste sentido, o pedido é para que a população redobre os cuidados de combate ao mosquito, eliminando depósitos com água parada, evitando com isso o aumento no número de focos do Aedes Aegypti, e o surgimento de casos da doença.
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