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Apesar da crise internacional, o tabaco atingiu seu recorde

Pesquisa encomendada pelo SindiTabaco aponta os principais mercados do tabaco brasileiro e as tendências para a safra 2009/2010
Visando apontar tendências de produtividade e área plantada da próxima safra, além de verificar os principais mercados internacionais do tabaco brasileiro, o SindiTabaco (Sindicato da Indústria do Tabaco) encomendou pesquisa à PriceWaterhouse Coopers. Em abril, os resultados da busca de informações junto às indústrias do setor foram entregues pela consultoria. Para a safra 2009/2010, a pesquisa apontou uma tendência de crescimento leve na área plantada, entre 2% e 6%. Na safra 2008/2009 foram 376 mil hectares plantados nos três estados do sul do Brasil. A produtividade para esta safra, conforme a PWC, deve ficar entre 1.700 a 1.800 quilos por hectare no Virgínia, e 1.600 a 1.700 kg/ha tanto no Burley como no Comum.
Apesar da crise internacional, o tabaco atingiu seu recorde nos valores embarcados em 2009, totalizando US$ 3,02 bilhões, o que representou 2% das exportações totais brasileiras. Na região Sul, o tabaco foi responsável por 9,2% do total exportado, sendo que o Rio Grande do Sul representou 13,9% e Santa Catarina 12,7%. A União Européia foi o principal destino do produto brasileiro (45%), seguida pelo Extremo Oriente (23%), África/Oriente Médio (10%), América do Norte (10%), Leste Europeu (9%) e América Latina (3%). Ainda de acordo com a pesquisa, para o ano de 2010 se prevê uma redução no volume a ser embarcado e uma variação estável no montante em dólares. “Em 2009, principalmente no 1º semestre, a situação cambial foi mais favorável ao exportador. A valorização do real em 2010 será um grande desafio para a competitividade do setor, uma vez que 85% da produção é exportada”, revela o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.
Por meio do Sistema Integrado de Produção de tabaco, as empresas garantem aos mais de cem clientes em todo o mundo um produto com integridade e qualidade, características do tabaco brasileiro que tem mantido o país na primeira posição do ranking mundial de exportações desde 1993.
PREÇO
A Comissão dos Representantes dos Produtores de Tabaco esteve reunida no último dia 20, na sede da Fetag/RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), para avaliação da comercialização da atual safra de tabaco até o momento. Foi constatado que 40% do tabaco já foi comercializado, ao preço médio de R$ 102 por arroba, variedade Virgínia, o que está dentro da recomendação que as entidades passaram aos produtores de tabaco. Como as indústrias não sinalizaram colocar em tabela oficial o que estão pagando em nível de campo, as entidades decidiram por não formalizar a assinatura de protocolo nas propostas inicialmente apresentadas, que variam de 6% a 10%. As entidades reafirmam a recomendação aos fumicultores para que não comercializem seu produto abaixo desse valor médio e esperam que o restante da comercialização da safra atual continue com a mesma prática para melhor. As entidades também irão manter agenda voltada a tratar sobre as questões relacionadas à próxima safra. Estiveram presentes à reunião, a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), as Fetag/RS (Federações dos Trabalhadores na Agricultura nos Estados do Rio Grande do Sul), de Fetaesc Santa Catarina e Fetaep do Paraná e as Federações da Agricultura nos Estados do Rio Grande do Sul e do Paraná.
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