Vacinação da gripe encerra nesta sexta

Em razão das dificuldades de mobilidade enfrentadas pela população nos últimos dias, a SES (Secretaria de Estado da Saúde), por meio da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado), anunciou a prorrogação da campanha de vacinação contra a influenza (gripe) em Santa Catarina.

A paralisação dos caminhoneiros não afetou a logística de distribuição da vacina. O quantitativo total de doses recebidas para a campanha já havia sido transportado para todas as regionais do Estado. "Os municípios podem realizar atividades de divulgação, ações de busca ativa e ampliação do horário de funcionamento dos postos, visando facilitar o acesso", reforça o diretor da Dive, Eduardo Marques Macário.

De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica da Gerência da Saúde de São Miguel do Oeste, Dila Possatti, a vacinação no estado segue até o dia 8 de junho.

Segundo ela, esta é mais uma oportunidade para aqueles que ainda não se imunizaram.

Segundo dados da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), a cobertura vacinal dos grupos prioritários no Estado é de 72,88%, com 1.005.681 doses aplicadas até as 14h20 desta terça-feira, 29. O público-alvo com maior cobertura, até o momento, é o de idosos (87,29%), seguido por indígenas (83,09%), puérperas (mulheres cujo parto ocorreu há até 45 dias) (79,44%), professores (73,30%), trabalhadores de saúde (62,55%) e gestantes (56,23%), segundo dados do SIPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações) do MS.

A enfermeira Dila Possatti comenta que na região há 16 municípios onde a cobertura vacinal ultrapassou os 90%. Mas também há municípios, que a cobertura é de menos de 70%, como Dionísio Cerqueira, cidade que faz fronteira com a Argentina, onde a cobertura vacinal é em torno de 66%.

Em São Miguel do Oeste, os números sobem um pouco mais, onde 75% dos grupos prioritários já foram vacinados.

A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde do Estado para os grupos prioritários da campanha (idosos, gestantes, puérperas, indígenas, crianças, profissionais da saúde, professores, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de portadores de comorbidades).

Após o dia 08 de junho, Dila Possati revela que caso sobrem vacinas nos postos, a campanha pode vir a abranger novos públicos.