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Possíveis 'rachas' na Willy Barth são investigados

Na tarde desta sexta-feira, dia 5, a Polícia Civil com apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanhou o IGP (Instituto Geral de Perícias), na Avenida Willy Barth, proximidade do Supermercado Vipi, em São Miguel do Oeste. Os trabalhos tiveram como objetivo esclarecer as circunstâncias de possível "racha" praticado por condutores naquela localidade.
Ainda no mês de setembro, a PRF e a Polícia Civil tornaram público um trabalho conjunto desenvolvido com a finalidade de apurar a suposta prática de "rachas" na Willy Barth, em São Miguel do Oeste, em razão de informações de que alguns condutores estariam utilizando a via pública para promover corridas.
Esta conduta, além de expor os próprios condutores a riscos desnecessários, gera uma situação de perigo aos demais usuários da rodovia, considerando a possibilidade de ocorrência de acidentes graves. As consequências para quem insiste nesse tipo de comportamento pode atingir tanto a esfera administrativa quanto a penal. A multa de trânsito é considerada gravíssima e o valor é de R$ 2.934,70 caso o condutor seja flagrado participando de corrida em via pública.
Na esfera criminal, o art. 308 do Código de Trânsito Brasileiro prevê a disputa de rachas em via pública como crime, estabelecendo pena de seis meses a três anos de detenção, além de multa e suspensão da habilitação.
Nos últimos 12 meses na Willy Barth, a PRF registrou mais de 60 acidentes apenas no trecho urbano de São Miguel do Oeste. Houve o registro de sete colisões contra postes de energia elétrica, sendo que em seis desses acidentes havia indícios de ingestão de álcool ou de excesso de velocidade.
Segundo a PRF, o fator humano ainda é o principal causador de acidentes no trecho, sendo que a imprudência, o excesso de velocidade e a ingestão de álcool estão relacionados em cerca de 95% dos acidentes.
Caso sob investigação
No início de agosto, após um veículo colidir contra um poste de energia elétrica da Celesc, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 17 mil, a PRF recebeu informações de que o veículo acidentado estaria disputando um racha em via pública. Diante dessa suspeita inicial, foi realizado o levantamento das imagens de câmeras de monitoramento, que foram prontamente compartilhadas com a Polícia Civil, que instaurou inquérito policial com o objetivo de investigar o fato. Atualmente, no Inquérito Policial, encontram-se sob investigação os crimes de racha, dano ao patrimônio público e de afastar-se do local do acidente para fugir da responsabilidade penal ou criminal.

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