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Servidores da agricultura
Reajuste é do dia 1º de maio, e até agora não foi realizado
Na manhã de ontem, dia 24, os trabalhadores das empresas ligadas à Agricultura Cidasc, Epagri e ao Ceasa se reuniram no Cetresmo (Centro de Treinamentos da Epagri), em São Miguel do Oeste, para participar da primeira assembléia do roteiro que será realizado em todo o Estado, para discutir a situação da campanha salarial de 2008 e 2009. Conforme o coordenador Intersindical dos trabalhadores nas Empresas da Agricultura, Nauro José Velho, o objetivo das assembléias é mobilizar o maior número de trabalhadores e exigir o cumprimento da pauta de reivindicações.
Segundo o coordenador, a data base para o reajuste da campanha salarial é dia 1º de maio, e até agora o reajuste não foi realizado. Vellho esclarece que a proposta de reajuste feita pelo governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, foi de acordo com os índices de INPC do último ano, mas a proposta, que foi apresentada no dia 6 de maio em assembléia para os servidores públicos, a grande maioria da categoria em todo o Estado rejeitou.
De acordo com o sindicalista, a classe entregou ao Governo, no dia 31 de março, uma nova pauta com as reivindicações pedidas. "Entre as exigências está a luta por um reajuste salarial de 9,21%, que é o mesmo valor reposto do salário mínimo. Nós tivemos uma perda salarial nos últimos 13 anos de 60%, ou seja, é um achatamento salarial muito grande e por isso estamos pedindo a correção de alguns pisos de empresas que estão ganhando abaixo do salário mínimo atual, para um piso igual aos servidores estatutários, que é hoje de R$ 760, a correção dos vale-alimentação que não é realizada há três anos, além da cobrança do cumprimento do acordo salarial realizado com o Governo no ano passado, que só foi cumprida em parte", enfatiza.
Após a realização dos encontros, com as propostas apresentadas pelos trabalhadores, pode-se cogitar a realização de manifestações e paralisações, caso a pauta proposta não seja aceita pelo Governo do Estado. "Nós não aceitamos a proposta do Governo porque têm outras clausulas de nossa pauta que achamos de fundamental importância, inclusive para que permita a essas empresas e a nós, como servidores, prestar um serviço de qualidade para a população, porque esse é o objetivo, não servir ao interesse do Governo e sim ao interesse da população. A empresa pública tem esse caráter e nós, quanto servidores, lutamos para isso", finaliza.
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