PSDB não descarta retorno da tríplice aliança

PSDB não descarta retorno da tríplice aliança
Folha do Oeste

Encontro em São Miguel deu a largada para os tucanos do Extremo Oeste prepararem terreno para outubro

Lideranças tucanas de todo o Extremo Oeste estiveram na noite de quarta-feira, dia 26, no Clube Atlético Montese, em São Miguel do Oeste, começando a discutir as estratégias políticas para as eleições deste ano. Como não podia ser diferente, várias faixas de apoio aos candidatos com os quais a região mais simpatiza estavam expostas, como por exemplo o pré-candidato a deputao estadual, Maurício Eskudlark, o pré-candidato ao Senado, Paulo Bauer e principalmente mensagens de incentivo ao atual governador Leonel Pavan, para ser o candidato do PSDB para a corrida ao Palácio Barriga Verde.
Figuras políticas estaduais marcaram presença, como Bauer, Eskudlark, o deputado federal Gervásio Silva entre outros. Um dos nomes em que os tucanos da região estão apostando, Maurício Eskudlark, relatou que há poucos dias, em uma reunião da Executiva estadual em Florianópolis, ficou definido que o partido terá um candidato a governador, que será Leonel Pavan. “O nome de Paulo Bauer está à disposição para disputar uma vaga ao Senado, mas numa eventual mudança de planos de Pavan não aceitar disputar as eleições. Bauer é uma alternativa para concorrer ao governo. Também existem conversações para a manutenção da tríplice aliança”, informa.
Segundo Eskudlark, seu trabalho de pré-candidatura está bem encaminhado, com manifestações otimistas de diretórios e companheiros. “A certeza é uma só: a região precisa de representação na Assembleia Legislativa e sei o quanto isso é importante pois já estive lá em 2006. O Oeste tem poucas candidaturas viáveis com possibilidades de obter votos em todo o Estado e que poderão estar eleitos. Não existe eleição ganha, mas acredito que esta de 2010 seja muito boa”, conclui.
Nos momentos que antecederam o encontro político do PSDB, Paulo Bauer atendeu a imprensa, onde teceu várias observações sobre o momento político catarinense. Em determinado ponto da entrevista, ao ser questionado sobre sua vontade de ser candidato ao governo ou ao Senado, Bauer relatou que em política não se pode fazer escolhas, porque quem gosta se presta a trabalhar na política, deve achar importante desde o mandato de um vereador até o de presidente da República. “Para quem teve as experiência políticas que já tive, me parece ser mais oportuno, neste momento, eu prestar o serviço ao partido e ao Estado, buscando uma vaga ao Senado da República”, observou.
Bauer revelou ainda que no seu projeto político consta ser governador eleito. Ele já foi vice-governador de Espiridão Amin e assumiu o posto em várias ocasiões. “É um sonho poder ser governador. Se este dia vier agora, irei cumprir a missão com muito prazer, porque conheço nossa gente e as prioridades. De todas as características que me orgulho como político, a principal é a de ser trabalhador. Eu falo muito, mas trabalho mais do que converso”, finaliza.
Questionado sobre a volta da tríplice aliança (PMDB/PSDB/DEM), Bauer explicou que, se ela acontecer, não será preciso dar explicações para ninguém , porque já foi uma união que deu certo.
“Se ela não acontecer, obviamente cada partido irá concorrer com seu candidato e naturalmente acontecerá no segundo turno. O que é preciso cuidar são criar coligações que não se possa explicar, porque aí o eleitor terá motivos para desconfiar da intenção do grupo político”, emendou Paulo Bauer.
 

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