HOMENAGEM

Projeto dá nome de Any Chittó para rua de bairro

  • Folha do Oeste -

Os vereadores de São Miguel do Oeste aprovaram por unanimidade, em segundo turno, uma série de projetos de lei durante a sessão ordinária de quinta-feira, dia 18. Entre as propostas, está o Projeto de Lei 110/2022, de autoria de Nélvio Paludo (PSD), que denomina de Any Antônio Chittó a Rua Projetada "B", situada no loteamento popular localizado no Bairro Jardim Peperi.

Any Antônio Chittó nasceu em 11 de março de 1933, na cidade de Guaporé, no Rio Grande do Sul, filho de Antônio Hugo e Alayde G. Ferreira Chittó. Passou a residir em Carazinho e posteriormente mudou-se para Sarandi, onde seu pai era dentista. Estudou no Colégio Interno Nossa Senhora da Conceição, dos Irmãos Marista, em Passo Fundo, até 1947, e mais tarde lecionou na admissão ao ginásio daquele educandário. Em 1950 prestou serviço militar em Uruguaiana, no 8º Regimento de Cavalaria, onde iniciou o curso científico no Colégio Santana. Deu baixa em 1951, voltando a residir em Passo Fundo, onde cursou o curso de contador.

Em 1955 passou a residir em São Miguel do Oeste, assumindo a Secretaria e Contadoria da prefeitura no Governo de Olímpio Dal Magro. Auxiliou, junto ao Ministério da Agricultura, na vinda do silo, local onde hoje é a área da Praça Belarmino Anonni, cujo quarteirão foi doado pela firma Alberico Azevedo e transferido por lei ao Município, com ressalvas de que deixando o Ministério de construir e administrá-lo a área de terra voltaria ao domínio da prefeitura.

Em 1958 concorreu para vereador pela UDN, se elegendo vereador de São Miguel do Oeste na segunda legislatura. Foi presidente da Câmara em 1960 e 1962. Exerceu também a Secretaria do Serviço Militar; foi secretário da Comissão Pró-construção dos Ginásios Peperi e São José. Ao deixar a prefeitura assumiu o cargo de fiscal de armas em Santa Catarina, atendendo a área de fronteira.

Serviu a Igreja Católica desde o tempo do saudoso Padre Aurélio Canzi, sendo mais tarde ministro extraordinário da palavra e eucaristia do Bispado D. José Gomes, na Matriz.

Mais tarde iniciou o curso de Direito da Universidade de Passo Fundo, exercendo a advocacia no Estado do Rio Grande do Sul e Paraná, com sede na cidade de Santa Helena, atendendo as comarcas de Cascavel e Foz do Iguaçu, no período da construção da Usina Itaipu.

Em 1983, com o regresso a São Miguel do Oeste, novamente passou a auxiliar a Igreja Matriz. Eleito conselheiro tutelar na 2ª equipe, conseguiu equipar o Conselho com o primeiro veículo, auxiliou na construção da Padaria Escola para aprendizado dos menores do Caic e concessão do Governo Estadual do antigo Fórum no centro da cidade, pois o Conselho Tutelar não tinha ainda sede própria.

Any Chittó era membro ativo da comunidade de São Miguel do Oeste. Recentemente, por ocasião dos 65 anos da Câmara de Vereadores, Any foi homenageado em sessão solene, juntamente com vereadores das demais legislaturas. Naquela ocasião, Any Antonio Chittó lembrou dos primórdios do Município de São Miguel do Oeste, desde antes da existência da Câmara, citando a luta para se emancipar de Chapecó. "Tenho orgulho de ter ajudado São Miguel a crescer em todas as áreas possíveis. Veja como é São Miguel hoje. É o nosso orgulho, o orgulho do povo que aqui honestamente trabalhou, edificou e criou sua família", afirmou naquele momento.


Câmara de Vereadores




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