SANTA CATARINA

Primavera será de pouca chuva no Oeste

  • Ricardo Wolffenbuttel/Secom -

Os meses de setembro, outubro e novembro serão de chuva abaixo da média na faixa que vai do Extremo Oeste ao Meio Oeste catarinense. Do Planalto ao Litoral a chuva deve ficar próxima à média histórica. É o que indica a previsão climática, elaborada pelo Fórum Climático, um conjunto de meteorologistas de várias instituições, coordenado pela Epagri, que se reúne mensalmente para discutir a previsão do clima para o próximo trimestre.

O boletim informa que no Oeste persiste a condição de chuva mal distribuída. Com mais nebulosidade e nevoeiros, o Leste de Santa Catarina deve registrar a ocorrência frequente de eventos de chuva, especialmente no Litoral e Vale do Itajaí. "Ressalta-se que eventos localizados, com totais significativos de chuva, podem ocorrer no Oeste e sobretudo no Litoral", alerta o documento.

A previsão climática destaca ainda que aumentam no Estado as ocorrências de temporais com granizo e ventania durante os meses de setembro, outubro e novembro. Por vezes, a chuva ocorre com totais mais significativos, em curto intervalo de tempo. Por isso, a recomendação é acompanhar a atualização dos avisos meteorológicos na página e nas redes sociais da Epagri/Ciram.

Temperatura

Com relação à temperatura, a previsão é de que ela fique próxima da média climatológica no Litoral e acima da média do Extremo Oeste ao Meio Oeste de SC durante o próximo trimestre. Massas de ar frio são esperadas no restante do inverno, com formação de geada e temperatura negativa. Na primavera, sobretudo em outubro, podem ocorrer episódios de frio, com formação de geada e até temperatura próxima de zero, principalmente no Planalto Sul.

Nevoeiros seguirão frequentes no trimestre, associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade sobretudo no período noturno, madrugada e amanhecer. A área costeira do Estado deve ser atingida por nevoeiro marítimos mais densos e persistentes.

Médias históricas

Setembro e outubro fazem a transição do inverno para o verão, marcando historicamente o início do período de chuva com totais mensais elevados. A chuva nestes meses está associada à passagem de frentes frias, sistemas de baixa pressão e a Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM). Na segunda quinzena de novembro, as pancadas de chuva de verão, associadas à convecção da tarde, passam a ocorrer com mais frequência.

Em setembro os totais de chuva variam de 150 a 210mm no Oeste e Meio Oeste e de 110 a 170mm nas demais regiões. Outubro registra os volumes de chuva mais elevados do trimestre, variando de 210 a 280mm no Oeste e Meio Oeste e de 140 a 180mm nas demais regiões. Em novembro a chuva ocorre com totais de 130 a 180mm em média.

Ciclones extratropicais atuam no litoral da Argentina, Uruguai e Sul do Brasil no trimestre. O fenômeno provoca ventos fortes e mar agitado, que muitas vezes resultam em ressaca, o que representa perigo às embarcações.

O fenômeno La Niña deve persistir até o final de 2021.

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