São Miguel do Oeste será contemplada com 12 km de asfalto no interior |
Paciente e atencioso, o ex-colunista do Folha do Oeste, Any Antônio Chittó, era visto frequentemente pelas ruas de São Miguel do Oeste, mas o que nem todo mundo sabe, é que este senhor já ajudou muito no desenvolvimento da cidade, sendo uma importante liderança no município.
"Any Antônio Chittó, nasceu em em Guaporé, Rio Grande do Sul, em 11 de Março de 1933 e em 1955 veio para São Miguel do Oeste, assumindo a Secretaria e Contadoria da Prefeitura Municipal no Governo de Olímpio Dal Magro.
Na Prefeitura, colaborou para a construção do ginásio municipal La Salle Peperi e São José, integrando a comissão pró construção dos ginásios, pioneiros na região do Extremo Oeste catarinense.
Auxiliou na vinda do silo junto ao Ministério da Agricultura, iniciando onde é hoje a Praça Belarmino Annoni, cujo quarteirão foi doado pela firma Alberico Azevedo e transferido por lei municipal com a ressalva de que, deixando o Ministério de construir e administrá-lo, a área de terra voltaria ao domínio da Prefeitura.
Em 1958, concorreu a vereador na segunda legislatura do município, assumindo a Presidência da Câmara Municipal em 1960, ocasião em que representou o município na posse do 1º Bispo da Diocese de Chapecó, José Turlle, transferido de São Paulo. Foi também um dos fundadores da sociedade de bochas barriga verde.
Exerceu serviços também na Secretaria do Serviço Militar, anexo a Prefeitura. Serviu a Igreja Católica desde o tempo do saudoso Padre Aurélio Canzi, sendo mais tarde Ministro da Palavra e Eucaristia na Igreja Matriz.
Ao deixar a prefeitura, assumiu o cargo de Fiscal de Armas em Santa Catarina, atendendo a área da Fronteira. Mais tarde, iniciou o curso de Direito na Universidade de Passo Fundo, RS, exercendo a advocacia no estado do Rio Grande e Paraná, com sede na cidade de Santa Helena, atendendo a Comarca de Cascavel e Foz do Iguaçu, no período da construção da Usina de Itaipu.
Em 1983 regressou a São Miguel do Oeste, voltando sua atenção a Igreja Matriz. Eleito conselheiro tutelar na 2ª equipe, conseguiu o primeiro veículo do Conselho, no governo de Gilmar Baldissera, assim como a concessão do governo estadual a utilização do antigo fórum no centro da cidade, pois o Conselho Tutelar ainda não possuía sede própria."
Lembranças da família
Relembre a história de Chittó com o arquivo do quadro Histórias da nossa gente feito com ele:
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