Inicia processo de terceirização da merenda escolar
Nesta semana, iniciou o processo de terceirização da merenda escolar na Gered
Nesta semana, iniciou o processo de terceirização da merenda escolar na Gered (Gerência de Educação) de São Miguel do Oeste. A informação é do gerente José Carlos Berti. De acordo com ele, o primeiro momento foi fazer o aviso prévio às 18 merendeiras ou serventes excedentes das escolas estaduais. Segundo ele, em 30 dias elas podem ser contratadas pela empresa vencedora do processo, a Nutriplus, para serem merendeiras nas unidades. Porém, para que isso aconteça, elas devem preencher os requisitos exigidos pela empresa, que são: saúde, disposição para trabalhar dentro das normas, entre outras. “Todos os direitos das 18 merendeiras serão pagos”, reforça.
O gerente destaca que a preparação da merenda neste novo processo começa somente na primeira quinzena de maio, pela empresa responsável. “A partir da próxima semana, funcionários da empresa vão nos visitar e dizer quantos profissionais necessitará. Até o momento, o número está indefinido”, ressalta. Berti salienta que neste novo processo, o cardápio alimentar dos alunos será elaborado com o acompanhamento de uma nutricionista, visando garantir mais qualidade à merenda escolar. Na terceirização, a Gered vai ser responsável pelo controle da quantidade de merenda fornecida e fiscalização do cardápio servido, função essa também atribuída aos profissionais da escola.
“A maior mudança neste processo será com relação à qualidade da merenda. Queremos fornecer uma merenda igual ou melhor do que a já oferecida. Dos alimentos a serem adquiridos, 30% dos recursos serão investidos na compra de produtos da agricultura familiar local, percentual que já está garantido na licitação”, revela o gerente. Ele enfatiza que a empresa é quem vai adquirir esse alimento na região. A empresa Nutriplus também será responsável pelas regiões de Palmitos, Seara, São Lourenço do Oeste e Quilombo. “A terceirização é algo irreversível e objetiva trazer mais qualidade à merenda escolar”, garante o gerente.
Neste processo de terceirização, o Sinte se manifesta contrário. A informação é do vice-presidente do sindicato, Antônio Valmor de Campos. Conforme ele, os integrantes do Sinte consideram que este processo promove uma dupla exploração da mão de obra, pois os profissionais trabalharão para uma empresa que prestará serviço para o Estado. Campos destaca ainda que o sindicato é contra a medida, pois desqualifica o serviço público e aumenta o custo do serviço. O vice-presidente revela que o Sinte vai promover ações políticas e judiciais para evitar demissões de profissionais e garantir o direito dos mesmos.
Na próxima semana devem ser definidos os profissionais que serão recontratados
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