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Seis competidores da equipe de robótica Legacy, do Sesi/Senai de São Miguel do Oeste, embarcam nesta semana para a sétima participação no torneio FLL (First Lego League), etapa regional Santa Catarina, que será realizada em Itajaí nos dias 16 e 17 de fevereiro, com o tema SuperPowered. O grupo é treinado pelo técnico Lucas Bertollo que reforça o preparo para a competição. “A equipe vem treinando arduamente. É uma competição de alto nível, então os membros do time treinam o máximo possível durante as semanas que antecedem o torneio. Muitas vezes chegando a se reunirem fora das dependências do Sesi/Senai para treinar”, destaca Bertollo.
O time de robótica do Sesi/Senai foi fundado em 2017 para participar de competições e no decorrer dos anos passou por diversas formações e conquistou prêmios importantes dentro da FLL, incluindo o 1º lugar em Gracious Profissionalism, que resultou em uma vaga para a etapa nacional da competição, 1º lugar em projeto de inovação e, mais recentemente, em 2021, 2º lugar em design de robô. Atualmente os integrantes são: Theo Annoni Bedin (12 anos), Renan Pretto Kelm (15 anos), Kauã Marczinski (16 anos), Júlia Salomão Pelegrini (14 anos), Bruno Henrique De Pizzol Brisola (15 anos) e Vitor Zimmermann Tregnago (14 anos), além do técnico Lucas Bertollo.
O grupo vem, desde outubro, realizando pesquisas para aprimorar seu projeto de inovação, realizando visitas a empresas do segmento energético como Enertrafo e Celesc para entender melhor como a energia chega até nossas casas e compartilhando as descobertas. “Também foram realizadas várias reuniões virtuais com outras equipes com a finalidade de trocar conhecimento e compartilhar suas descobertas, tanto com o projeto de inovação quanto com a construção e programação do robô”, salienta o técnico.
No ano passado, a equipe a Legacy começou a participar de outras competições de robótica, como a TRGO que ocorreu em outubro de 2022 no Sesi/Senai de Chapecó, no qual conquistou o terceiro lugar no cabo de guerra de robôs. “Competições de robótica contribuem em muito para o desenvolvimento pessoal e até mesmo profissional dos nossos alunos, pois a competitividade e a necessidade de ser cada vez melhor gera uma sede de conhecimento muito grande e os alunos acabam desenvolvendo outros valores como o trabalho em equipe, competitividade amistosa e o respeito e empatia com os demais”, celebra Bertollo.
A FLL premia em diversas categorias, como: melhor desempenho de robô na arena, melhor design de robô, melhor projeto de inovação e os times que apresentarem o melhor trabalho em equipe e cooperação com os demais competidores. Entretanto os prêmios principais (1°, 2° e 3° Champion) só são conquistados se a equipe apresentar um equilíbrio em todas as categorias de avaliação. As melhores equipes garantem vaga para a etapa nacional da competição, que vai ocorrer no mês de março em Brasília.
O QUE É O TORNEIO FIRST LEGO LEAGUE?
A FLL é uma competição internacional voltada a crianças de nove a 16 anos, realizada por meio de uma parceria entre First® e o Grupo Lego®, e desenvolvida para despertar o interesse dos alunos em temas como Ciências, Matemática e Tecnologia dentro do ambiente escolar, inspirando e desafiando crianças e jovens a pensarem como cientistas e engenheiros.
Para participação no torneio, os membros do time devem desenvolver um projeto de inovação que atenda uma necessidade da comunidade com base na temática da temporada da competição, construir e programar um robô autônomo capaz de realizar missões em uma arena, e ao mesmo tempo devem compartilhar o resultado de suas pesquisas com outros times, nunca esquecendo do trabalho em equipe.
O torneio First Lego League, etapa regional Santa Catarina, vai ocorrer em Itajaí nos dias 16 e 17 de fevereiro de 2023. A FLL é uma competição onde os alunos são propostos a construir um robô para realizar diversas missões em uma arena. De acordo com o professor, o robô, obrigatoriamente, deve ser construído com o uso de peças Lego (normalmente se utiliza componentes da linha NXT, EV3 ou Spike) e não deve ter interferência de outras pessoas ou adultos, tanto na construção quanto na programação. Deve ser uma criação totalmente independente, feita exclusivamente pelos membros da própria equipe. Em paralelo ao desafio do robô, os alunos deverão desenvolver um projeto de inovação usando como referência a temática da temporada, que neste ano recebeu o nome de SuperPowered, onde os alunos devem elaborar uma solução que permita impactar de forma positiva como a energia é distribuída, armazenada e usada.
A equipe só consegue ter destaque na competição se seu desempenho no desafio do robô, no projeto de inovação e no Core Values forem equivalentes em qualidade. Core Values são os valores da competição, são valores humanos que descrevem um modo de atuar em conjunto e que valoriza o respeito mútuo e o trabalho de alta qualidade.
Ascom
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