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Cresce número de famílias endividadas e inadimplentes

Cartão de crédito (65,2%), crediário (46,8%) e financiamento de carro (25%) estão entre os principais meios de endividamento dos catarinenses
Com o aumento do consumo impulsionado pelo crédito, mais catarinenses ficaram endividados e inadimplentes no mês de maio, de acordo com o levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Fecomércio de Santa Catarina. O percentual de famílias catarinenses que declararam possuir dívidas subiu de 62%, em abril, para 74% em maio; daquelas com débito em atraso passou de 20% para 26%. As famílias com renda inferior a 10 salários mínimos apresentaram uma alta de 27,5% no comprometimento de renda, acelerando o índice, enquanto as famílias com renda acima de 10 salários mínimos, cujo nível de segurança em relação ao emprego é mais elevado, apresentaram redução no índice de endividamento.
De acordo com a pesquisa, das 35,4% famílias catarinenses com dívidas em atraso, 77,4% afirmam que não conseguirão quitar as dívidas e 60,2% disseram que as contas em atraso ultrapassam 90 dias. De acordo com o vice-presidente da FCDL (Federação Catarinense dos Dirigentes Legistas) e presidente do SPC-SC (Serviço de Proteção ao Crédito), Ivan Tauffer, o índice de inadimplência está relacionado ao número de vendas. “Quanto maior o número de vendas maior será a inadimplência”. Comenta.
Conforme Tauffer, uma pesquisa realizada no Estado demonstrou que a inadimplência se dá primeiro pela perda do emprego, seguido por doença na família e, por fim, pela falta de planejamento familiar, “onde o indivíduo gasta mais do que pode pagar”, explica Ivan Tauffer.
O vice-presidente da FCDL e presidente do SPC-SC salienta também que no mês de abril foram registrados 54,1 milhões de ingressantes no SPC e, destes, 36,7 milhões conseguiram quitar suas dívidas, uma recuperação de 67,9%. Apesar desses números, Santa Catarina, segundo Tauffer, é um dos estados com menor inadimplência do Brasil.
Consumo
Segundo a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), também realizada pela CNC, o acesso ao crédito para compras a prazo sofreu uma redução de 0,73% no índice de satisfação das famílias pesquisadas. O retrocesso se deve à percepção desfavorável das famílias com renda superior a 10 salários mínimos, que apresentou queda de 7,3%. Já as famílias com renda inferior a 10 salários mínimos registraram aumento de 1,1% no índice, destacando que a redução na dificuldade de acesso ao crédito continua se expandindo para as clas
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