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A partir desta segunda-feira, dia 1º de agosto, mais de 70 milhões de domicílios serão visitados pelos recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para a coleta de dados para o Censo 2022. O levantamento estatístico acontecerá em todos os municípios do país, e terá duração de três meses. Para isso, a equipe de recenseadores recebeu treinamento e capacitação especial nas últimas semanas.
Conforme explica o coordenador de Área, Cláudio Hélio Radtke Junior, o Censo é um marco histórico no Brasil. O IBGE assumiu a realização deste importante levantamento a partir de 1940. Desde então, ele vem sendo realizado a cada década, com o objetivo de conhecer o Brasil, quem somos, quantos somos, e como vivemos. "São essas três principais perguntas que o Censo tenta responder. Se somos brasileiros, se somos estrangeiros que viemos para o País, se somos velhos ou novos, quantos somos, e como vivemos, as características do domicílio, entre outros dados que fazem parte do estudo que investiga a qualidade de vida e a situação que se vive", explica.
Além disso, outro ponto fundamental do Censo é ser base para o planejamento das políticas públicas. "O Fundo de Participação dos Municípios, por exemplo, é distribuído de acordo com o número de habitantes. Os recursos da saúde, da educação, material didático, vacinas, remédio, enfim, tudo é baseado no Censo. Todo o planejamento é com base no Censo", ressalta o coordenador do IBGE.
O profissional destaca ainda que as pessoas podem se sentir tranquilas em responder o questionário, pois as informações que são fornecidas ao IBGE são sigilosas, ninguém tem acesso além do IBGE, que utiliza os dados apenas para fins estatísticos. Nenhum outro órgão público terá acesso as informações repassadas, e os dados são protegidos por Lei. Cláudio acrescenta que as perguntas são simples, e com relação a pergunta sobre a renda, caso o morador considere ruim falar para o recenseador, vai poder optar por ele mesmo digitar no smartphone do recenseador, desta forma nem o recenseador vai conseguir ver a renda do entrevistado.
E para que o trabalho transcorra de forma tranquila e ágil, o coordenador de Área do IBGE, reforça o pedido para que as pessoas recebam bem o recenseador, que sejam gentis com o profissional que está apenas fazendo o seu trabalho. Um trabalho cansativo, mas que tem uma importância muito grande. Para facilitar a identificação, os recenseadores estarão usando colete, crachá que terá o nome dele, a matrícula, e terão junto o documento de identidade. Se o morador tiver alguma dúvida, poderá acessar o site respondendo.ibge.gov.br. Basta colocar a matrícula ou dado do recenseador que vai aparecer a foto, e se ele está trabalhando no IBGE. Além disso, é possível entrar em contato com o Agência do IBGE de São Miguel do Oeste, através do telefone - WhatsApp 3622 0774. Neste mesmo contato o morador pode registrar algum inconveniente que identificar com relação ao profissional.
O coordenador do IBGE cita ainda que a equipe recebeu uma preparação especial para atuação no Censo. No início do mês de junho, foi promovido um treinamento para os supervisores, que realizaram uma pesquisa do entorno, momento em que foi atualizado o mapa e levantadas informações sobre a infraestrutura pública, se a cidade tem iluminação pública, arborização, calçada, pavimentação, bueiros, e uma série de informações sobre a área pública. Na semana de 18 a 22 de julho, cada sede de posto de coleta, realizou um novo treinamento. A Agência de São Miguel do Oeste abrange 19 municípios, e oito postos de coleta.
"O trabalho desenvolvido pelo IBGE não é um trabalho importante para o Instituto, mas sim, para a sociedade, para o poder público, para as universidades, para o cidadão conhecer o País, cobrar de seus governantes. O Censo vai trazer uma boa mostra do que os municípios e o Brasil precisam. Só temos a ganhar respondendo o Censo", reforça o coordenador Cláudio Hélio Radtke Junior.
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