DEMANDAS

Entidades e lideranças destacam prioridades locais no Alesc Itinerante

  • Folha do Oeste -

Investimentos em rodovias, ensino, ampliação de leitos do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso e criação de ferrovia no Oeste Catarinense foram alguns dos pleitos apresentados pelas entidades durante sessão da Assembleia Legislativa, em São Miguel do Oeste.
Anfitrião do evento Alesc Itinerante, o prefeito de São Miguel do Oeste, Edenilson Zanardi, foi o primeiro a se pronunciar na terça-feira, dia 10, no período compreendido às entidades. Em sua fala, Zanardi destacou as potencialidades do município, ressaltou as boas-vindas aos deputados e a comunidade, e citou algumas demandas. O prefeito reforçou o pedido de ampliação do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso e de um ponto de coleta do Hemosc. Além disso, a principal reivindicação citada foi a revitalização da Willy Barth. “Nós precisamos da ajuda dos senhores e das senhoras. Temos uma grande dificuldade que chama-se aqui Willy Barth”, salientou. O prefeito pontuou que as obras necessitam investimentos de R$ 25 milhões. “Talvez pudessem intermediar junto ao Governo Federal e fazer algo muito parecido com o que foi feito na BR 163”, citou.
No segundo dia de sessão regionalizada, o presidente da Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste, Ravier Centenaro, também se pronunciou no período compreendido às entidades. Centenaro ressaltou pontos positivos da região, que busca cada vez mais o desenvolvimento, e citou também dificuldades, como as condições das BRs e da Willy Barth. O presidente do Legislativo apontou ainda a necessidade de melhorias no Hospital Regional, na saúde, e na logística, e reforçou o desejo de que as demandas apresentadas pela sociedade sejam levadas em consideração pelos deputados.
Durante a edição do Alesc Itinerante em São Miguel do Oeste, o presidente da CDL, Juares dos Santos Junior, representando o Conselho das Entidades Empresariais do Extremo Oeste, composto por 17 entidades do setor produtivo regional, apresentou as demandas de São Miguel do Oeste e região. Entre as pautas prioritárias do Conselho, Juares enfatizou o pedido pela ampliação do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, que tem um projeto pronto, aprovado e que necessita de investimento por parte do Estado, e ressaltou a necessidade de implantação de UTI Neonatal. Outra importante pauta, destacada pelo representante do Conselho das Entidades, foi a implantação de um ponto de coleta e distribuição do Hemosc.
Juares ainda ressaltou a necessidade urgente de revitalização da Willy Barth, que liga a BR 163 a BR 282, e a construção do contorno viário em São Miguel do Oeste. Além disso, foram citadas pautas complementares necessárias para o desenvolvimento da região, como a viabilização de um aeroporto regional, a implantação da rede trifásica nas propriedades rurais, e a aduana de turismo no município de Paraíso.
O vice-presidente da Fiesc (Federação das Indústrias no Estado de Santa Catarina) no Extremo Oeste, Astor Kist, também se pronunciou no Alesc Itinerante. Na oportunidade, destacou a atuação da Federação no Estado, a pujança e a importância da indústria regional, e pontuou os desafios enfrentados pelo setor, como o da logística.
Ainda durante a sessão regionalizada, o presidente da Acismo (Associação Empresarial de São Miguel do Oeste), Giovanni Guerra Gobbi, ressaltou a atuação da Associação pelo fortalecimento da classe e desenvolvimento do município e região. Gobbi ainda pontuou necessidades locais, como a ampliação do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso e a implantação do ponto de coleta do Hemosc. O presidente da Acismo também citou a necessidade da revitalização da Willy Barth, que conta com o projeto pronto e necessita R$ 25 milhões de investimentos. “Apesar de ser uma obra federal, o apoio dos senhores para buscar esse recurso é muito importante”, reforçou. Gobbi ainda solicitou o apoio do Parlamento catarinense na realização da Faismo, que acontecerá no mês de novembro em São Miguel do Oeste.



Investimento no Hospital Regional

Um dos principais pedidos das lideranças e entidades foi voltado a necessidade de ampliação do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, que é urgente. Nesta semana, o Hospital Regional de São Miguel do Oeste, administrado pelo Instituto Santé, registrava lotação máxima. Inclusive na manhã desta sexta-feira, dia 13, a direção enviou uma nota à imprensa reforçando a situação. Em nota, foi citado que nesta sexta-feira haviam dois pacientes aguardando vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e inseridos na Regulação para busca de leito estadual. Ainda, 15 pacientes aguardavam leitos de internação, sendo sete pediátricos e cinco de cirurgias eletivas. Nas últimas semanas, foi registrado um aumento considerável de atendimentos de casos respiratórios (influenza, bronquiolite, entre outros), especialmente pediátricos.
Presente na edição do Alesc Itinerante, o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, destacou que a obra de expansão do Hospital Regional, orçada em aproximadamente R$ 19 milhões, será realizada em fases. Conforme Demarchi, a obra será feita pelo Governo do Estado, que já está encaminhando os processos.
Durante a sessão da Alesc em São Miguel do Oeste, o diretor geral do HRTGB-Santé, Rodrigo Lopes, citou que a unidade é referência para 230 mil habitantes, cerca de 30 municípios. O hospital conta com 92 leitos, sendo 10 de UTI, e sua taxa de ocupação é sempre maior que 90% e de UTI é sempre próxima de 100%. Conforme Lopes, o projeto de ampliação está pronto e aprovado pela Vigilância Sanitária. Dentro do projeto de ampliação, a unidade passaria a ofertar 152 leitos, isso prevê ampliação de leitos de UTI, 10 leitos de UTI Neonatal, e dobrar a capacidade cirúrgica. “A ampliação custa em torno de R$ 60 milhões. Se fosse fazer de forma parcial, ampliar UTI, internações e área pediátrica, ficaria em torno de R$ 19 milhões/R$ 20 milhões, custos estimados”, citou.

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