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DPCAMI finaliza diligências sobre morte de pata em praça de São Miguel do Oeste
Nesta segunda-feira, dia 8, a DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de São Miguel do Oeste encerrou as diligências que verificavam as informações amplamente divulgadas na internet de que crianças/adolescentes teriam praticado maus-tratos contra uma pata que vivia na praça do Bairro Agostini.
Conforme divulgado pela Polícia Civil, após verificar imagens de monitoramento, entrevistas de pessoas que trabalham e circulam pelo local, não foram encontrados indícios de que houve alguma ação humana. Neste mesmo sentido foram as constatações da Secretaria de Urbanismo do município que, ao registrar boletim de ocorrência, informou que não foram constatados indícios de violência, agressão ou sangue no animal.
Ainda, as imagens foram apresentadas a dois biólogos do município. Ambos constataram que “o comportamento observado é compatível com um evento súbito de alteração motora enquanto o animal ainda estava na água”, com suspeita de que possa ter ocorrido algum ataque oriundo do meio aquático, como peixes carnívoros ou ‘tigre-d’água”. Descartou-se, porém, que eventual ataque possa ter sido provocado por predadores de maior porte (jacarés ou serpentes).
O policial ambiental ainda reforçou a informação de que “a introdução e disseminação de espécies exóticas em ambientes naturais constitui infração legal, assim como se recomenda que a população se abstenha de ofertar alimentos industrializados — como pães, pipocas, produtos temperados, açucarados ou processados (biscoitos, salgadinhos, embutidos, guloseimas) — à fauna silvestre ou sinantrópica. Conforme citado, a manutenção do equilíbrio ecológico do ambiente depende diretamente da colaboração da comunidade local.
A Polícia Civil pontuou ainda que oficiou-se também a Secretaria de Urbanismo para providências no local, eis que há “animais sem tutor, sem controle sanitário ou profilaxia contra doenças e parasitoses que podem afetar sua saúde e a de outras espécies com as quais interagem”.
Alerta da Polícia Civil
A Polícia Civil ressaltou que a rápida disseminação de informações inverídicas, como a que circulou sobre o caso da “pata”, cria um clima de linchamento virtual, incriminando e expondo indevidamente pessoas, inclusive crianças e adolescentes, antes de qualquer apuração oficial. Tais atos levam à instauração de procedimentos desnecessários, prejudicando investigações criminais reais e urgentes.
A Polícia Civil de São Miguel do Oeste orienta toda a população a agir com responsabilidade e cautela ao consumir ou compartilhar conteúdos nas redes sociais e aplicativos de mensagens, devendo sempre conferir a veracidade e a origem comprovada da informação, pois praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto, bem como comunicar falsamente um crime são passíveis de responsabilização penal.
Outro alerta é que a disseminação de boatos não apenas prejudica indivíduos, mas também sobrecarrega o sistema de segurança pública e desvia recursos que poderiam ser empregados em casos de real necessidade. A orientação é para que a população confie apenas em dados confirmados pelas autoridades competentes.
Fonte Polícia Civil
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