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Depois de um ano, adolescente continua desaparecida
Jheniffer foi raptada no dia 24 de janeiro de 2011, em Campo Erê. Um ano depois, familiares e polícia não tem pistas concretas sobre o paradeiro da menina
No dia 24 de janeiro de 2011, por volta das 23h, um fato ocorrido em Campo Erê intrigou a comunidade local e regional. Naquele dia, a adolescente Jheniffer Amanda Mendes dos Passos, então com 12 anos, foi raptada e desde então não foi mais vista. Naquela noite, a menina e a madrinha saíram do bairro Cohab e foram até o centro da cidade, onde comeram cachorro-quente, e por volta das 23h, quando retornavam pela Rua Vereador Darci José Roman, foram abordadas. Jheniffer foi levada por um homem, que a arrastou pelo potreiro paralelo à rua.
A madrinha e a mãe da menina pediram socorro, e as polícias Civil, Militar e até populares iniciaram buscas. Mas até hoje, o paradeiro da menor continua sendo uma incógnita. A Polícia Civil iniciou uma série de investigações e pediu o apoio de todos aqueles que pudessem auxiliar na possível localização da desaparecida. Um dia depois do ocorrido, na manhã do dia 25 de janeiro do ano passado, a madrinha recebeu uma mensagem de Jheniffer em seu celular. Este foi o último contato da garota com familiares.
SUSPEITO
Desde o início, a madrinha de Jheniffer disse à polícia de que o sequestrador era Luiz Fernando dos Santos, morto meses depois pela polícia de Caçador, depois de ter realizado um sequestro naquela cidade. Segundo o delegado de Campo Erê, Miguel Domingues Dutra, houve denúncias de que a menina poderia estar no interior de São Lourenço do Oeste, Itajaí, Dois Vizinhos (PR), Foz do Iguaçu (PR) e até na Argentina. Mas as investigações não chegaram a determinar precisamente o real paradeiro de Jheniffer. Denúncias de que a menina estaria morta também foram recebidas pela polícia, contudo, a informação, de acordo com o delegado, também não se confirmou até o momento.
INVESTIGAÇÃO
Além do depoimento da madrinha da adolescente, outras duas testemunhas informaram que viram a menina com Luiz Fernando e outro homem, mas destacaram também que até aquele momento não sabiam que Jheniffer poderia ter sido raptada. O delegado ainda revela que o acusado e a vítima não possuíam nenhuma relação de amizade ou de qualquer outro envolvimento. E que diante das acusações das testemunhas, Luiz Fernando, que já tinha problemas com a Justiça, teve a prisão solicitada. Depois de deferido o pedido, a polícia fez várias tentativas de prisão.
Em uma delas, após receber a informação de onde estaria o suspeito, policiais foram até o local, mas acabaram sendo recebidos a tiros e o acusado conseguiu fugir. De acordo com o delegado, o indiciado possuía diversos processos provenientes ainda da adolescência. Os investigadores da delegacia de polícia da comarca de Campo Erê continuam averiguando o caso. Para a polícia, Jheniffer ainda está sendo considerada desaparecida. “Enquanto houver denúncia estaremos investigando e tentando descobrir o paradeiro da menina”, disse Domingos Dutra. Ele também ressaltou que a população pode contribuir com as investigações através do telefone (49) 3655-1077 ou 190. A ligação para as denúncias não será identificada, nem a pessoa é questionada sobre sua identidade.
Polícia destaca que enquanto houver denúncias sobre o paradeiro de Jheniffer, as investigações continuarão
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