Alesc Itinerante conclui atividades em BC com balanço positivo |
Cidasc intensifica trabalhos de prevenção de brucelose e tuberculose bovina
A gerência Regional da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) de São Miguel do Oeste, que abrange toda a região extremo oeste, está atenta aos casos de tuberculose e brucelose bovinas que seguidamente surgem na região. Estas doenças são zoonoses, transmitidas entre os animais e também para seres humanos. O gerente da companhia, Dandaelei Meneghetti, relatou que desde o ano passado o secretário de Estado da Agricultura, João Rodrigues, relatou que uma das metas é a erradicação de casos destas duas doenças no território catarinense. Desde então foram intensificados os trabalhos de coleta de exames nos rebanhos da região, através de veterinários credenciados. “Eles fazem a coleta nas propriedades, e quando o resultado é positivo os animais são sacrificados e os proprietários recebem indenização, através do Fundesa. Em 2011, a média em valores pagos por animais sacrificados foi de R$ 1.350,00. Santa Catarina é o único estado do Brasil que tem este tipo de indenização”, informa.
Meneghetti alerta que os exames são uma exigência para os produtores que possuem em seus rebanhos touros ou vacas destinados à reprodução. Para os demais animais, os exames são opcionais, e não obrigatórios. Ele comenta que não existe vacina para prevenir a tuberculose. Já a brucelose possui vacina de prevenção. “A brucelose causa infertilidade nos reprodutores e abortos nas fêmeas, e a tuberculose ataca o sistema respiratório, semelhante aos humanos. Os animais começam a perder peso, ficam frágeis e aos poucos vão morrendo”, afirma.
Durante o ano de 2011, Meneghetti relata que cerca de 350 animais foram abatidos em razão da doença na regional de São Miguel do Oeste, que compreende 18 municípios. Para o gerente, este número é considerado alto, pois anteriormente não se fazia um trabalho tão intensivo como o de agora. “Não é motivo para alarme ou desespero, pois estas doenças sempre existiram. Os exames são feitos por veterinários credenciados pela Cidasc. Os produtores interessados em providenciar os exames devem entrar em contato com a Cidasc, que está sempre à disposição para orientar e ajudar”, explica.
Para Meneghetti, é importante que o órgão seja comunicado, até para evitar algum possível contágio em alguma pessoa da família, pois as doenças podem ser contraídas através do consumo da carne, do leite e contato direto.
ANEMIA EQUINA
Nesta semana, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, em parceria com a Cidasc, analisou a proposta para implantação de um Programa de Controle da Anemia Infecciosa Equina em animais que circulam no meio urbano. A proposta prevê a participação dos municípios, especialmente no cadastramento de carroceiros e de proprietários de equinos que circulam no perímetro urbano. Na proposta consta que as prefeituras, por meio das Secretarias de Agricultura, coletem material para análise dos animais, e, por outro lado, à Cidasc compete a realização das análises em seu laboratório de diagnósticos. Caso o resultado do exame para Anemia Infecciosa Equina for positivo, o animal deverá ser sacrificado sanitariamente e o proprietário indenizado, também pelo Fundesa (Fundo Estadual de Sanidade Animal). Um projeto piloto deverá ser desenvolvido em Chapecó.
Em 2011, o secretário de Estado da Agricultura, João Rodrigues, assinou uma Portaria estabelecendo novas medidas sanitárias para a prevenção e o controle da Anemia Infecciosa Equina. A Portaria estabelece a validade de 180 dias para os exames de Anemia Infecciosa Equina e não mais de 60 dias.
Meneghetti: ?Meta da Cidasc é erradicar as doenças?
Mais sobre:









Deixe seu comentário