O número de catarinenses com varíola dos macacos subiu novamente no Estado. Nesta terça-feira (13) já são 186 confirmadas com a doença, 55 a mais que na última semana. Os números foram divulgados pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).

De acordo com a divulgação, dos casos confirmados 94% são homens. Entre eles, 78,14% tem entre 18 e 40 anos. Outros 3% dos casos são em crianças de até dez anos.

Dentre os confirmados, 94,6% têm erupções cutâneas (lesões) causadas pela varíola dos macacos. Outras 50,5% das pessoas têm febre, 42% têm dor muscular, 38,9% têm dor de cabeça, 33,6% relatam ter perdido a força física, 26% têm dor de garganta e 24,4% têm ínguas.

Casos confirmados por municípios

Florianópolis – 66
Balneário Camboriú – 26
Joinville – 25
São José – 13
Blumenau – 12
Palhoça – 9
Camboriú – 6
Itajaí – 6
Brusque – 5
Jaraguá do Sul – 3
São João Batista – 3
Chapecó – 2
Gaspar – 2
Navegantes – 2
Abelardo Luz – 1
Balneário Piçarras – 1
Biguaçu – 1
Leoberto Leal – 1
Paulo Lopes – 1
Riqueza – 1

Testes para doença em SC

Com o aumento do número de casos de varíola dos macacos, Santa Catarina realizou a aquisição emergencial de insumos para diagnósticos da doença.

O material, que foi adquirido com uma empresa da Europa, deve chegar ao Estado dentro de um período de 45 dias. O prazo longo para a entrega, segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, é por conta da alta demanda mundial. Não há informações sobre o número de material adquirido e nem de valores.

Transmissão

A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada cuja pele esteja lesionada. Abraços, beijos, massagens ou relações sexuais são formas de contágio. As informações são do Ministério da Saúde.

A doença também pode ser transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Entre os principais sintomas da varíola dos macacos estão as erupções cutâneas ou lesões na pele; ínguas; febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza. Na maioria das vezes, os pacientes apresentam sintomas leves, para os quais não há tratamento específico, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões.