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Polícia conclui investigação sobre a morte de Mauriceia

A polícia divulgou na tarde desta quarta-feira, dia 30, o resultado das investigações a respeito do incêndio ocorrido no dia 28 de março, que vitimou fatalmente Mauriceia De Fátima Estraich, de 22 anos.
Na época, conforme o Delegado de Polícia responsável pelo caso, Cléverson Luis Muller, um homem foi preso em flagrante no mesmo dia do crime por ter prestado declarações falsas na Delegacia. Este homem, um jovem de 24 anos, é o cunhado da vítima e o principal suspeito do crime.
Durante a coletiva de imprensa prestada hoje, foi esclarecido que o fogo foi causado propositalmente, utilizando gasolina. O indiciado confessou parcialmente a prática do crime, confirmando que sabia que ela estava sozinha naquela noite em que foi até a casa. No local, ele agrediu a vítima, atribuindo-lhe golpes no pescoço, deixando-a desacordada. Após isso, acreditando que ela estava morta, ateou fogo no corpo e na casa. Conforme o delegado, o indiciado negou o uso de gasolina para causar o incêndio, o que não corresponde com as investigações que encontraram indícios do elemento químico no local.
O cunhado da vítima alegou que estava sobre efeito de drogas, e não soube explicar qual a razão que o motivou a realizar o crime. No entanto, com base nas investigações, a tese da polícia afirma que o motivo foi o desamparo, pois no dia do crime o suspeito ficou sem ter local para morar.
As investigações foram extensas, e após grande trabalho da Polícia Civil, o inquérito foi concluído. No entanto, ainda há algumas incertezas sobre este caso e o processo ainda será analisado pelo Ministério Público, e após isso, o suspeito deverá ser julgado. Ainda podem surgir algumas provas, como por exemplo a análise genética do sangue que havia em uma faca que foi encontrada no local do crime, ou como o suspeito conseguiu a gasolina para atear o fogo, e ainda se o crime foi planejado ou não.
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